Sua Propriedade

Não se atreva

Eu não encontrei o meu telefone mesmo procurando em todo lugar e aquele ...ah, aquele gostoso e Deus grego saiu sem nem sequer me dar satisfação, mas é o mínimo que eu mereço além de ficar sua refém nesse lugar.
Ele me sequestrou não? Na verdade ele só deu ordens e agi como uma desmiolada, como se eu tivesse que segui-lo.

Estamos jantando na varanda e está todo tão sereno, até que então eu decido abrir a boca.

Eu- Preciso voltar pra minha casa.

Cavill: Você não tem permissão para sair dessa casa, não tem permissão para andar sozinha, certo?

Senti minhas lágrimas na superfície, não por ser vulnerável mas sim por raiva.

Eu- Você não tem que permiir nada, não pode entrar na minha vida e achar que é o meu dono.

Cavill: Tudo que diz respeito á você me importa, se isso significa ser dono da sua vida não me importo.
Mas você é minha assim que me deixou fitá-la e me permitiu provar da sua doce buceta.

Eu-Definitivamente não.

Cavill: Toda a porra dos seus problemas me pertence agora e eu estou no comando certo?
A taça se estilhaçou em segundos quando o jogou sobre a parede, me fazendo levantar num pulo.

Eu-Mas eu preciso me comunicar com meus amigos.

Calvill:A única coisa que você precisa sou eu.

Eu-Mas o Jeremy...

E em segundos colocou -se diante de mim, sem me aperceber já tinha sua mão grande ao redor do meu pescoço, me apertando.
Coloquei minhas mãos em cima da sua para afrouxar o aperto no meu pescoço, como se isso o impedisse de alguma coisa.

Cavill- Não se atreva, não ouse, mencionar o nome do outro homem na minha presença e muito menos na minha ausência, você não quer testar meus limites, certo?

Meu coração está batendo rápido, engoli um seco me perdendo na imensidão dos seus olhos.

Eu-Certo!-digo com a voz trêmula

Cavill:Boa menina.

Afroxou o aperto no meu pescoço. E inclinou a cabeça no meu pescoço, deslizando seus lábios sobre ele, me fazendo ficar quente do nada, chupando a pele sensível do meu pescoço, aposto que deixará marcas depois, e eu me derreto toda dando-lhe melhor acesso pra fazer o que bem entender, roçou a barba no meu pescoço me fazendo estremecer.
E afastou-se de mim, depois de me deixar em combustão.

Cavill: Sente-se.

No automático segui suas ordens, me acomodando na cadeira. Morrendo de vergonha por o deixar ter esse efeito sobre mim.

Cavill-Eu vou dizer uma última vez e que fique bem claro, "você é minha" eu poderia nomear uns dos vários motivos que te levam a ser minha mas acho que não será necessário, como também não será necessário repetir que o seu lugar é ao meu lado.
-E tente fugir que eu irei caça-lá, até ao inferno.

Sem palavras o encarei, o que esse homem tem de beleza tem de paronia.

Cavill: Você deve estar cansada, acho melhor se deitar.

E como um coelhinho assustado, dirigi-me em direcção ás escadas.

Cavill-Ammy!

Me virei para encará-lo no meio da sala, caminhando na minha direcção com seu olhar predador.

Cavill-Esqueceu do meu beijo de boa noite.

O olhei inacreditada, mas decidi entrar no seu jogo, matando a distância entre nós quando me apetece aproximo dele e coloco às mãos no seu pescoço, me erguendo com as pontas dos meus dedos para alcançar a sua altura ou mais perto que isso, e deixando meus lábios tão perto do seu rosto que é só me inclinar mais um pouquinho que eu posso roçar e enconstar seus lábios.

Eu-Porquê você simplesmente não o toma?

E sem delongas, ele arrebata minha boca com um beijo devastador, e denovo aquela sensação de cair dum precipício que ele tem que me agarrar para me manter de pé, e seus lábios que me consomem não me deixando respirar, suas mãos se movendo no meu quadril e me puxando mais perto dele até que não sobra mais nenhum espaço entre nós.
Beijar nunca tinha sido tão gostoso assim, sinto meus lábios formigarem e meus seios enrigecerem, minha nossa Senhora das calcinhas molhadas o que esse homem tá fazendo comigo?

Ele cessa abruptamente o nosso beijo, me deixando frustrada e inconformada.

Cavill:Agora sim, já podes se deitar.
Ele dá um sorriso cínico como se soubesse no estado que me deixou e mais do que mortificada me dirigo em direcção ao quarto.