Sua propriedade

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Com um rosnado forte, goza dentro de mim me marcando finalmente como sua "Sua propriedade ".

Com os olhos meio abertos, sinto quando o Henry limpa minha buceta com um pano úmido, não tenho forças para levantar sequer um dedo ou de sentir vergonha nesse momento, agora parece que eu e a cama somos uma só, que estou quase me fundindo nela, me sinto gelatina de tão leve que estou, mas volto á dormir.
Sinto beijos suaves no meu rosto , abro meus olhos e o encaro, ele não fala nada, só me segura e coloca sua camisa que mais parece um vestido em mim e um casaco tão pesado que me sufoca, quando tento fazer tirar ,Henry me impede de fazê-lo.

Me carrega nos seus braços fortes e musculosos no estilo noiva e seguimos em direcção á sacada do quarto , mesmo confusa o deixo me guiar.
Quando abre a porta o ar frio invade meu rosto, mas nada me prepara para descrever o que vejo na minha frente.
O céu parecia carregado de magia, era um banho de cores translúcidas, as luzes dançavam entre si, como se estivessem disputando , me sinto fascinada pela visão diante de mim, parece que estou num sonho, num conto de fadas.

Ps:Aqui teria uma foto de aurora boreal, mas não consegui...

Me seguro na sacada para vislumbrar melhor, Henry me abraça por trás , viro minha cabeça para encará-lo.

-Que visão maravilhosa!( Digo extasiada)
-Não mais que você.
Fico tímida, afinal não sou imune á Henry Cavill.

Henry não me deixou descansar, depois do show da madrugada, tomamos banho juntos o que foi constrangendor, não que eu tenha vergonha do meu corpo mas eu acho que precisava de um pouco de privacidade e tempo para assimilar tudo, mas acho que desconhece a palavra privacidade porque até passou pomada na minha buceta.
Eu deveria tomar juízo e não sair me casando com um cara possessivo e louco que decidiu me ter ao seu lado, pelo lado bom ele é um tremendo gostoso, não vou pensar demais, afinal a vida é curta, se algo der errado eu ainda posso me divorciar dele, algo me diz que não seria tão fácil.
Depois do banho nós decolamos para outro País, aqui é quente, ainda não sei onde estamos , mas nesse exacto momento, Henry está com roupa de ciclismo excepto o capacete um pouco ridículo, seu shorts colado desenha bem sua bunda sexy e seu pau, acho que terei um derrame, eu deveria evitar olhar pra seu pau só que não existe outro lugar que eu queira olhar.
Henry me fez vestir uma leggings é uma camisa bem folgada, bem noutra situação não o deixaria me vestir assim mas acho que ainda estou na sensação pós-orgasmo.

Decido dizer isso ser rodeios , se eu disser de forma rápida á chance de eu ficar com vergonha é quase nula.

-Eu não sei pedalar!
Espero surpresa ou sei lá risos, como sempre Henry não demonstra nada, mas ontem eu fiz esse homem que parece calmo e frio perder o controle, fiz esse homem que passa a maior parte da semana na academia perder o fôlego como se tivesse corrido uma maratona, fiz ele gemer tão gostoso que nem parece esse cara que está na minha frente me olhando como se fosse o dono da porra tudo, como se tivesse o controle de tudo.

-Eu sei, vou te ensinar.
Nem me surpreende que ele saiba isso, afinal o que ele não sabe sobre mim, impossível saber tudo, então duvido testar.

-Com quem foi meu primeiro beijo?
Quase demonstrou uma expressão, só por um segundo, foi só eu piscar minhas pálpebras que vejo seu olhar de sempre .

-Com seu vizinho Pietro, aos 15 anos de idade, atrás da sua casa depois do churrasco da família dele, quando ele tornou seu primeiro beijo traumático porque mal sabia beijar e te encheu de baba, você decidiu beijar o irmão mais velho de 21 anos.

-Eu não vou pedalar.
Desconverso, porque de alguma forma me assusta, nunca contei isso a ninguém e não tinha como ninguém saber, até sabe de todos os detalhes.

Me fita seriamente e penso que não vai desconversar.

-Não precisa ter medo , eu vou te segurar.
Eu esperava qualquer merda vindo da boca dele ou uma provocação mas essas palavras me desmontam.

Com toda paciência do mundo, Henry me ensina como pedalar, quase caí umas 4 vezes por causa do equilíbrio, parece que é mais difícil manter o equilíbrio, quando chegamos aqui ainda era cedo mas já vai anoitecer, me sinto mal por nós fazer passar quase todo o dia aqui, mas em nenhuma vez ele reclamou de algo, nunca o vi sorrir tanto e está sempre me incentivando, não me deu tempo de pensar nas pessoas ao meu redor pelo mico que estou pagando, afinal é possível aprender a pedalar em um só dia ou são coisas dos filmes só.

-Tenha foco.
Não sei como tem coragem de pedir isso com seu pau marcando.
Subo na bicicleta e tento mais uma vez, pedalo com Henry segurando atrás, me vigiando, na verdade mais se assegurando que não vou cair.

-Vou te soltar.
Arregalo os olhos porque não sei se já estou pronta , mas nunca estarei pronta se não tentar, então aceno.
E ele me dá um sorriso lindo, quer me derrubar antes da hora.

Quando me solta, mesmo trêmula e um pouco desengonçada eu pedalo o máximo de tempo que consigo porque assim que percebo estou no chão toda esparramada e um Henry todo preocupado na minha frente ajoelhado onde minha cabeça tem contacto directo com seu pau, mas pra minha infelicidade puxa meu rosto diante do seu para que possa me avaliar.
Sem conter minha felicidade, eu parto pra cima dele abraçando-o e o pegando desprevenido que caí na relva do parque, encho seu rosto de beijos, vejo sua cara confusa, agarro seu rosto com as mãos e digo:

-Obrigada, isso foi demais.
E lá está aquele sorriso, porra estou fodida na mão desse inglês.

Nos dias seguintes optamos em passeio na praia, Henry me levou a Grécia, quase pedi pra morarmos lá e o que não podia faltar mesmo sendo super clichê " Jantar à luz de velas em Paris", não sei se esse pedido pareceu brega pra ele mas se foi ele não demonstrou nada.
É um passeio pelo rio Sena em Paris, passa pelos pontos turísticos da cidade , mas no nosso barco só tinha eu e ele tirando os funcionários, isso soa tão clichê mas foi tão romântico jantar e ver a torre eiffel de noite.

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