Capítulo 16: o Dragão

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Emily Narcissa Malfoy
Acho que Quirrel é mais corajoso doque eu pensava. Nessas semanas que se seguiram ele pareceu estar ficando mais pálido e mais magro também, mas parecia não ter cedido.

Todas as vezes que nos passamos pelo corredor do terceiro andar, eu, Harry, Mione e Rony, encostamos as orelhas para ver se Fofo continua a rosnar lá dentro.

Meu padrinho continua a levar a vida no seu habitual mau humor, oque com certeza significa que ele ainda não tem a pedra.

Eu parei de falar com ele. Sempre que ele me chama eu o ignoro, a não ser para responder algo sobre a aula.

Sempre que eu e Harry passamos por Quirrell nós damos um sorriso a ele, para encorajá-lo, sabe, e Rony começou a censurar as pessoas que riem da gagueira de Quirrell.

Hermione, no entanto, pensava em outras coisas além daquela pedra. Ela tinha começado a estudar para as provas de fim de ano. Rony e Harry nem ligariam, isso se ela não ficasse falando no ouvido deles que deviam começar a se preparar.

-Hermione, os exames estão a séculos de distância.

-Dez semanas -retorquiu Hermione. -Não são séculos, é como um segundo para Nicolau Flamel.

-Más nós não temos seiscentos anos -lembrou-lhe Rony. -Em todo o caso, oque é que você está revisando se já sabe de tudo?

-Que é que estou revisando? Vocês ficaram malucos? Vocês já perceberam que precisamos passar nesses exames para chegar ao segundo ano? Eles são muito importantes, eu deveria ter começado a estudar há um mês, não sei oque deu em mim...

-Ela tem razão, esses exames são muito importantes.

-Isso. A voz da sabedoria, finalmente!

-Mais, em todo o caso, eles também tem certa razão Mione. Os exames ainda estão longe, não precisa se matar de estudar. Uma hora por dia já está de bom tamanho. E vocês dois, vejam se estudam não quero chegar no segundo ano e ver vocês ainda no primeiro.

Eles riram.

Infelizmente, os professores parecem pensar da mesma maneira que Hermione. Passaram tantos deveres de casa que as férias de páscoa não foram tão divertidas quanto as de Natal.

Ficou muito difícil se descontrair com Hermione ao lado, recitando os doze usos de sangue de dragão ou praticando movimentos com a varinha.

Ao gemidos e bocejos, nós passamos a maior parte do tempo livre com ela, na blibioteca, tentando dar conta de todos os deveres de extras.

-Eu nunca vou me lembrar disso -desabafou Rony a tarde largando a pena de escrever e olhando para o lado de fora da janela da blibioteca. É o primeiro dia bonito que temos em meses. O céu está azul-miosótes, acho que o verão está pra começar.

Eu e Harry que estavamos procurando o verbete "Ditamno" no livro de Cem ervas e fungos mágicos, não levantamos os olhos até ouvirmos Rony exclamar.

-Rúbeo! Que é que está fazendo na blibioteca?

Hagrid veio arrastando os pés, escondendo alguma coisa as costas.

-Só olhando -ele disse em uma voz insegura, que despertou nosso interesse. -E oque vocês estão armando? -ele parecia desconfiado. -Não continuam procurando Nicolau Flamel, continuam?

-Ah, já descobrimos quem ele é há séculos -disse Rony. -E você sabe oque é que aquele cachorro está guardando, é a pedra filo...

-Chhhi! -Hagrid olhou em volta para ver se alguém havia escutado. -Não saiam gritando isso por aí, que foi que deu em vocês?

Gêmeos malfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora