Capítulo 37: a festa de Nick

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Emily Narcissa Malfoy
Até chegar o dia das bruxas Harry tinha me dito que se arrependeu de dizer que ia a festa de Nick quase sem cabeça.

O pessoal da escola tá mais animado com a chegada do dia dia das bruxas, o salão principal foi decorado com os morcegos vivos de sempre, as enormes abóboras de Hagrid foram recortadas para fazer lanternas tão grandes que cabem três homens dentro, boatos rolam por aí dizendo que o prof. Dumbledore contratou uma trupe de esqueletos dançarinos para nos divertir.

-Promessa é dívida -Mione disse a Harry com o ar de mandona. -Você disse que iria ao aniversário de morte.

-É, Harry -comecei empurrando seu ombro de leve. -Vai ser legal, e ainda a a festa do Nick.

Ele assentiu.

Então as sete horas, passamos direto pela porta do grande salão, que brilha convidativo com pratos de ouro e velas, e tomamos o caminho das masmorras.

O corredor que nos leva até a festa de Nick foi iluminado também, com velas em toda a sua extensão, embora o efeito não fosse muito alegre: São velas longas, finas e pretas, de luz azul.

A temperatura caí a cada passo que damos.

-Será que isso é música? -cochichou Rony. Dobramos um canto e avistamos Nick na porta.

-Meus caros amigos -ele disse pesaroso. -Sejam bem-vindos, sejam-bem vindos...fico tão contente que tenham podido vir...

Ele tirou o chapéu emplumado e fez uma reverência indicando a porta.

O que vi ao entrar é incrível. A masmorra estava com centenas de fantasmas, a maioria deslizando pela pista de dança, valsando ao som de trinta serrotes musicais.

Simplismente perfeito! Não sei pra os outros mais eu achei incrível.

Tem um lustre no alto que projeta uma luz azul-meia-noite com várias outras mil velas negras.

A minha respiração, a de Mione, Harry e Ron se condensa formando uma névoa, eu particularmente amo quando isso acontece.

-Vamos dar uma circulada? -Harry sugeriu. Acho uma boa idéia vai esquentar um pouco nossos pés.

-Vamos sim -eu disse pegando na mão de Mione indo atrás deles.

-Cuidado pra não atravessar ninguém -Rony disse meio nervoso. Em parte é bom termos cuidado mesmo, ouvi dizer que quando se atravessa um fantasma você sente muito frio. E eu não tô querendo sentir frio agora.

Nós saímos contornando a pista de dança. Passamos por um grupo de freiras soturnas, um homem vestido de trapos que usava correntes de Frei Gorducho, também por um alegre fantasma da Lufa-Lufa. Minha família pode não ser chegada aos lufanos, mas eu amo a personalidade deles e o jeito que eles conseguem alegrar o ambiente com tanta facilidade.

Talvez seja por isso que eu sou considerada a ovelha negra da família, eu sou bem diferente da minha família, e penso diferente também, mas isso não faz diferença já que tenho de seguir todas a regras e modos que eles opõem.

Os outros fantasmas mantém distância do barão-sangrento, um fantasma da Sonserina, eu nunca falei com ele, mas tenho muita curiosidade de ver como ele é.

Acho que os sonserinos são bem injustiçados. Meu irmão não é tão chato quanto parece, minha mãe pode ser preconceituosa mas é muito boa, de verdade.

Meu avô também, da minha família materna é com ele que mais falo, e ele é muito carinhoso e tudo mais. É só que os sonserinos preferem ser temidos e respeitados, eu também gosto as vezes. Só acho que os sonserinos podem ser melhor doque aparentam ser.

Gêmeos malfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora