~Eu não entendo porque ele acha que é o meu perigo, que é minha perdição, sendo que ele é a melhor coisa que me aconteceu~
*Vih*
/TEMPO PASSADO/
Ah os 17 anos, com certeza é a melhor idade. Aonde finalmente posso pegar os meninos sem que eles tenham medo do Caveira, que dizer, eles ainda tem medo. Só que agora eu pedi o medo dele.
Mais uma festinha no baile. Caveira parou de pegar mais no meu pé quando fiz 16 ele simplesmente ficou tão cheio de trabalhos que não tem mais tempo para ficar me vigiando ou prometendo porrada nos mulekes que me queriam. Boto um short curto e um cropped ambos pretos bilhosos. Assim que desço vejo meu irmão gritando com um dos seus capachos.
- Demorou uma vida muleka - Falou assim que se virou para mim
- Eu tenho o direito de me arrumar - Sinto os olhos dos meninos sobre mim. Meu corpo mudou bastante, ele cresceu mais. Não sei se fico feliz ou triste com isso.
*
Como sempre isso aqui tá cheio e sinceramente eu amo dançar no meio dessas pessoas, sempre rola uma mão boba na bunda ou cintura e no final da noite acabo ficando com essa pessoa. A única coisa que meu irmão me proibia era de beber, mas quando ela não estava olhando eu meto um gole pra dentro de cachaça, mas não ao ponto ficar morta de bêbada.
Meu irmão já sumiu como sempre, não fica nem 5 minutos sem tá fudendo uma Kenga, Jake não fica atrás e nem preciso fala que Ben pega geral. Não que eu fique de olho na vida dele mas é impossível não sabe nada sobre ele, foi criado junto a mim e apesar de não morar na mesma casa tecnicamente, ele é considerado como um irmão pra min e para Caveira. Mas eu nunca o vi assim. As coisas teriam sido mais fácil, as vezes quando vejo sua boca grudada em um par de peitos meu coração chegar a doer e pode ser um pouco de inveja da menina também.
Bebo um gole de cachaça escondido, mas logo sinto uma mão em meu braço esquerdo me puxando.
- Eii - Reclamo
- Você sabe que não pode beber
- E você tem alguma coisa aver com isso, ano que vem já faço 18 - Ben esta me segurando e me puxando tão forte - Tá me machucando
- Para de beber ou isso pode sobra para mim, vitória - Suspiro, olho aonde estamos
- Por que estamos nesse beco?
- Eu nem percebi para onde tava te levando - Suspirou fundo. Meu deus, a beleza dele é inexplicável. Para com isso Vih, para, para. Já fazia meses que meu coração não batia tão rápido como agora. Estamos sozinhos aqui eu poderia beija-lo... mas sei que ele recusaria, ou talvez não. Chego mais perto dele e tento beija-lo mas o mesmo desvia.
- Tá maluca porra?
- Deixa de ser tão careta... me beija Ben! Eu sei que você quer isso a tanto tempo quanto eu - Ele olha para minha boca depois sobre seu olhar para meus olhos.
- Não podemos - Sua voz sai tão baixa que eu acho que escutei bem
- Não tem ninguém aqui, só eu e você - Chego mais perto dele e tento novamente beijá-lo.
- Não! - Ele se afasta, suspiro irritada - É melhor você ir para casa
- Não! Quer saber o que eu vou fazer Bernardo?!. Vou achar um cara bem gostoso e vou sair com ele dessa festa! - Passo por ele que não me segui.
/TEMPO ATUAL/
Não sei bem definir como eu me sinto em relação a ele está de volta e provavelmente para me reconquistar. Eu tomei uma decisão eu vou esquecer ele e vou superar essa paixão, mas a questão é quantas vezes eu tomei essa decisão e não a seguir. Praticamente eu tento segui-la a vida toda, não entendo por que o primeiro amor tem de ser tão doloroso e nunca dar certo ao mesmo tempo que ele traz triste, traz coisas maravilhosas, acho que por isso nunca poderemos esquecer nosso primeiro amor, as primeiras coisas sempre são marcantes e não importa o que marcou sua vida, se foi para te destruir ou fortalecer. Se foi a primeira vez, você vai lembrar por toda a vida.
- E se eu for para faculdade e ele estive lá? - Minhas amigas estão bem na minha frente tomando café da manhã, só porque eu liguei para duas as três da manhã desesperada, que dizer liguei para Luiza, Grazy já estava aqui.
- Ignora ele!
- Quando aquele homem quer ser irritante ele faz de tudo, e também é impossível ignorar a existência dele - Suspiro
- Você falou de um professor que provavelmente deixou ele com ciúmes né?
- Sim - Mordo meu pão - Por que?
- Olha a boca cheia! - Luh bota os ovos mexidos na mesa - Esse professor tá dando em cima de você, Vih?
- Não!, quê dizer... - Engulo o pedaço - Eu acho que não
- Pro Ben ficar com ciúmes alguma coisa ele viu - Grazy diz sorrindo, elas não conseguem ver meu desespero?
*
- Ta uma linda tarde de domingo vamos no parque do seu condomínio! - Grazy levanta e abraça Luh que sorrir, levanto e abraço as três.
Estou tentando tira-lo da mente mas só oque penso é que ele está aqui por perto e eu não ouviu e nem devo, certo?. Olho para o céu que está azul hoje não haverá chuva e por isso tá tão calor a sorte que está a venta, olho para minhas amigas, Grazy está sorrindo ao sentir os ventos no seu rosto já Luiza está pensativa.
- Luh - Chego perto da mesma - Tudo bem?
- Ah, tudo - Me olha
- Estou achando você muito pensativa, e sobre o bebê do lixo? - Ela suspira confirmando - Ainda não decidiu se vai operá-lo?
- Na verdade, eu já fiz a cirurgia e foi um sucesso
- Foi mesmo, amanhã vai sair em todos os sites e jornais uma foto bem bonita da nossa amiga
- Luh, isso é maravilhoso você salvou a vida dele - Franzo a testa quando a vejo bufa - Não está feliz? O que aconteceu?
- Eu tô muito feliz, sério, só que eu fico pensando quase o tempo todo. Como será depois dele se recuperar e ai terá que sair do hospital - Sentamos em um banco
- Seu medo é que ele fique desamparado?
- A mãe o jogou no lixo e ninguém sabe quem é, já colocamos no jornais e sites na Internet sobre seu aparecimento e Ninguém sequer foi atrás sabe alguma coisa sobre o bebê, fora os reportes né - Suspiro
- Ele irá para um orfanato né?
- Sim, Grazy. Mas quem garante que ele será adotado por uma família que o dará amor, carinho, um lar agradável. E se nunca ele for adotado, ficará sofrendo até os 18 e depois que sair com quem ele poderá contar? - Vejo lágrimas nos olhos de minha amiga, a abraço
- Sei o quanto está frustrada, mas não ar nada que possa fazer
- Até tem - Grazy se junta ao abraço
- Sim, tem. Mas isso não depende só de mim
- vocês estão falando de quê? - Odeio quando não pego as coisas de primeira
- Amiga, eu estou pensando em adotá-lo porém, não sei se seu irmão vai me apoiar
- Por que Caveira não aceitaria?
- Vamos ter que mexer bastante com a justiça, e seu irmão é fora da lei, apesar de não ter o nome sujo diretamente. Talvez ele ache arriscado
- Ele faz praticamente tudo por você e eu acho que meu irmão não deixaria esse bebê sofrendo enquanto há uma solução
- Não sei se ele arriscaria sua liberdade por mim e por esse bebê.
Realmente a liberdade é tudo que Caveira mais presar, se gaba que nunca foi preso e é uns dos maiores criminosos do Brasil e agora tá crescendo na Itália. Agora eu estou duvidando que ele possa querer arriscar isso por um bebê.
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A força do amor
FanfictionEles Vocês já conhecem. Dois corações apaixonados, mas não havia só isso, tinha medo, insegurança entre outras coisas. Essas coisas separaram os dois, será que a vida da segundas chances?. Até dá né mas será que agora Ben irá lutar pelo amor, Vih o...