A força do amor

~44~

~Eu não entendo porque ele acha que é o meu perigo, que é minha perdição, sendo que ele é a melhor coisa que me aconteceu~

*Vih*

/TEMPO PASSADO/

Ainda estou bastante assustada com tudo que aconteceu, nem consigo processar direito tô sem entender absolutamente  nada, tudo foi tão rápido. Pelo menos a minha mão não vai cair e o ferimento da minha cabeça não foi tão grave quanto eu pensei, Bernardo e meu irmão me levaram ao hospital e agora me trouxeram para o hotel que eles estão.

Pareceu cena de filme eu tava ali no perigo achando que iria morrer ou que teria que matar alguém, e do nada Ben aparece com meu irmão para me salvar, eu quero muito saber o motivo de tudo isso, eu quero saber agora mas eles insistem em dizer que eu preciso descansar, mas não entendem que descansar o meu físico não vai descansar a minha mente perturbada.

- Aqui uma toalha e uma peça de roupa, já pedi pra Emy buscar sua mala na casa daquele filha da puta - Emy também veio. Ben se vira para sair do quarto

- Ben, eu não quero que saia, sei lá, é como se eu estivesse em perigo ainda, já que vocês não conseguiram pegar o Fernandez

- Não por muito tempo te garanto, quando eu pegar aquele cara ele vai estar morto, Aliás ele já tá morto - Vejo Fúria em seus olhos

- Eu eu sou ingênua assim?, não tava na cara que ele era estranho que ele era proibido já que era meu professor, eu me sinto tão burra - Sento na cama desolada

- Não fala assim de você, você não é burra aquele cara que te seduziu aos poucos - Ele cruza os braços

- Eu não vou conseguir dormir se não saber de tudo, como vocês chegaram até aqui?, como vocês descobriram que ele era fassante?, como me salvaram, eu preciso saber de tudo digo muito-  Eufórica e nervosa

Ben, senta ao meu lado sem tirar os olhos de mim concentro os meus no dele e de alguma forma seus olhos me dão conforto, meu coração desacelera pelo menos um pouquinho

- Vitória é muita informação pra você processa mas isso não quer dizer que eu e seu irmão não vamos te encontrar tudo amanhã, não se preocupe, baby - Suspiro

- Obrigada por salvar minha vida - Ele apenas assenti, deito minha cabeça em seu ombro o mesmo envolve seu braço sobre mim, começo a chorar todo choro que segurei até aqui, Ben não diz nada só me abraça forte estou nos braços de quem eu deveria estar, sendo cuidada pela pessoa certa.

*

Depois de um banho nem percebi que dormi. Acordo om o sol batendo em meu rosto levanto e me dirijo até a sala e depois acho a cozinha, lá está ele com seus cabelos loiros caídos sobre o ombro, fazendo o café da manhã.

- Não vai me dizer que esse hotel não tem restaurante ou uma lanchonete - Chamo sua atenção

- Até tem, mas você ama as minhas panquecas  - Sorri

- Suas panquecas... - Sussuro me lembrando da época da escola quando ele fazia questão de fazer meu café da manhã todos os dias

- Terra chamando Vitória

- Ei, preciso de uma escova de dente

- Eu logo percebi daqui - Pego uma colher que estava em cima da mesa e jogo nele, pega em seu peitoral - Aí doida

- Babaca! - Saio voltando para o quarto. Além de escova meus dentes tomo banho, vejo que minha mala já foi entregue procuro uma roupa e visto. Volto para cozinha.

- Cadê meu irmão?

- Ele saiu

- Para onde?

- Já falei o que você precisa saber - Reviro os olhos, ele bota um prato em minha frente a panqueca tem uma carinha feliz desenhada