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~Eu não entendo porque ele acha que é o meu perigo, que é minha perdição, sendo que ele é a melhor coisa que me aconteceu~

*Ben*

Quando cheguei na festa da faculdade fui logo procurando Vih, mas eu já tinha certeza que ela não iria. Então armei um plano, descobri quem era colega dela e foi só oferecer 100 conto para mesma que fez Vih ir até a festa. Mas assim que ela chegou ficou de papinho com um homem bem mais velho que ela, eu vi o jeito que ele a olhava como se a quisesse para ele, aquilo me deixou maluco meu sangue fervia por dentro, não podia acreditar que ela tava tendo um caso com um cara tão mais velho que ela, não que seja errado, mas é errado sim.

Tentei me explicar para ela o porque não cheguei a tempo no aeroporto, só que nem quis me ouvir e isso quase me destruiu, minhas esperanças com certeza diminuíram, só não acabaram, ainda. Vou ter a mulher que amo de volto e dessa vez para sempre.

- Cheguei bem cedinho como a senhorita mandou - Sorri dando um beijo na testa da tia jasmine

- Que menino obediente, sempre o certinho

- Nem tanto, já tomou café?

- Já sim, aliás já podemos ir não quero me atrasar para meus exames

- Exames? - Franzo a testa

- Sim, de rotina querido - Fomos para o carro. Tia me pediu para levava a um lugar, agora sei que é no hospital. E eu como um bom cavalheiro aceitei. Espero que ela esteja bem.

A olho de vez enquanto. Ela passa as mãos pelo cabelo e percebo que sai junto a sua mão um rolo de cabelo.

- Tia... - Ela percebe meu olhar rápido em sua mão

- Querido, não se preocupe, é por causa da idade - Ela sorri

- Sabe que não consegue mentir né?! O que tá acontecendo?. Por favor me diga

- Não tenho certeza de nada ainda, por isso vou fazer exames - Sua voz sai tão triste

- Vitória e Caveira sabem do seu mal estar?

- Não, e não quero que conte nada. Por enquanto ok? - Suspiro, assinto

*

- Oii, o que fazem aqui? - Luiza abraça tia jasmine e depois eu

- Querida, eu preciso da sua ajuda. Já volto Ben! - Elas somem. Não sei o que fazer aqui dentro então irei sair.

Não sei como Luiza consegui ficar tanto tempo dentro desse hospital. Passei 10 minutos lá dentro e os gritos de pessoas sofrendo me quebrou.

Me sento na pracinha que tem em frente ao hospital, pego meu celular e tento ligar para Vitória mas como eu já imaginava ela mão me atendeu. Fico mexendo no celular assim que levanto o olhar vejo Vih indo até o hospital. Corro atrás dela.

- Vih - Grito, o mesma se vira e bufa ao me ver - Tudo bem?

- Tô ótima 

- Está indo ao hospital?

- Vim trazer uma coisa que Luiza esqueceu na minha casa outro dia, aliás já estou indo - Ela se vira para ir embora, mas seguro seu braço - Mas o que é isso uma sessão de tortura?

- Tortura? - Solto seu braço, Vih passa as mãos no rosto

- Você me machucou muito, Ben. Me dói todos os dias, dói muito, você nem tem ideia. Eu te dei tudo, meu amor, minha confiança, lealdade, tudo! E você me deixou, não uma, não duas, várias vezes. Te ver é uma grande tortura, então por favor me deixe ir até minha amiga aonde eu não possa olhar para sua cara - Suspiro e a deixo ir.

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