A força do amor

~29~

~Eu não entendo porque ele acha que é o meu perigo, que é minha perdição, sendo que ele é a melhor coisa que me aconteceu~

*Vih*

Por dentro estou me sentindo sozinha por motivos desconhecidos por mim. Sempre estou rodeada de pessoas na faculdade, na academia, até em casa já que Grazy cismou que eu preciso de uma temporada com ela, mas eu sei que no fundo ela está me usando como modelo para experimentar suas novas peças, mas eu acabo gostando muito quando as peças exclusivas ficam para mim. Acho que esse vazio que sinto pode ser a frustração que falta menos de um mês para minha formatura e logo logo terei que ir atrás de um emprego ou casos, mas tudo em seu devido tempo. Domingo, como eu amo e odeio os domingos. Fica no sofá comendo sorvete de morango e vendo "todo mundo odeia o Chris" só tem graça nos primeiros 20 minutos, depois disso o tédio vem e junto dele a tristeza de não ter indo pelo menos na loja da Grazy ajudá-la em coisas chatas, mas pelo menos teria uma amiga. Luiza tá de plantão como sempre, hoje mas cedo disse que tinha que fazer um parto muito delicado teria que tira um bebê sem vida do ventre, não consigo nem imagina a dor dessa mãe. Caveira não me atende, talvez eu tenha pensado um pouco alto que ele pudesse passa um tempo comigo, meus sobrinhos estão com minha mãe que ate pensei em visitar, porém a danada saiu pro parque com as crianças, deixa ela é seus momentos com seus netos. Ou seja estou completamente sozinha. Escuto o barulho da porta  certamente és a Grazy, sim, ela já tem a cópia da chave. Olho por cima do ombro, ela se aproximando com um bebê no colo, pera um bebê??? Levanto rapidamente.

- Grazyela de quem é esse bebê?? - Arregalo os olhos

- E eu que vou saber - Fico confusa com essa resposta - Jake aquele cachorro apareceu na loja e deixou essa menina comigo

- POR QUE??

- Sei lá, só disse que quando voltar me explica tudo direitinho - A criança puxa o cabelo de Grazy - Aii, só espero que ele não tenha sequestrado esse ser, se eu for presa por causa daquele... eu mato ele, eu mato - Ri de canto afinal a situação é engraçada, mas também muito, muito séria.

- Sabe me dizer ser essa criança comeu alguma coisa?

- Não, ele deixou essa bolsa também - Pego e olho

- Tem mamadeira, fraldas, chupetas, e brinquedos, roupas, perfume. Tudo que uma criança precisa

- Sério que ele fez uma mala para essa menina e que realmente ela terá que ficar comigo.?? Tô tendo uma crise, segura ela - Grazy passa a criança pra mim e corre para o banheiro do corredor, posso jurar que a mesma vai chorar.

- Grazy, sai daí vamos achar uma solução

- EU NAO SEI CUIDAR DE UM BEBÊ, SOU NOVA PARA SER MÃE - Se dúvida até os vizinhos escutaram isso, reviro os olhos me afastando da porta

- Vai se acostumando bebê, essa é a doida que vai cuidar de você - Faço  cócegas na criança que aparenta ter uns 2 anos ou menos, porém ela rir e seu risos e uma delícia de ouvir.

Já se passou 30 minutos que Grazy está trancada no banheiro.

- Amiga sai daí por favor

- Liga para Luh, afinal ela tem dois filhos - Reviro os olhos

- Ela tá em plantão, e com certeza seu celular ta bem guardado no armário

- Eu vou morrer - Ri - Não rir, cadê esse monstrinho

- Não fala assim dela... tá assistindo desenho

- Sozinha?

- Tá no chão, saia daí preciso que a olhe, tenho que estudar! - Ela abre a porta e sai sem dizer nada apenas vai atrás da criança, a sigo