Capítulo 10

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Pov Liz

— Eu nunca namorei a minha melhor amiga ou o meu melhor amigo — Joui olhava com cara de deboche pra mim e pro Thiago.

— Você está de marcação com a gente mano — Thiago reclamou bebendo uns goles de uma batidinha que a Ivete fez com menos de álcool.

— Traição — falei virando mais um de muitos shots.

Estávamos jogando eu nunca igual da outra vez. Arthur sempre dava um jeito de dar um gole, Cesinha estava disposto a embebedar o Joui, que num surto colocou vodka na garrafa de suco fazendo uma espécie de caipirinha.

Joui por ser muito competitivo tentava na sua vez fazer o máximo de nós bebermos.

— Minha querida — Thiago que estava com o braço sobre meus ombros me chamou.

— Oi Thiagão — Ele sempre foi tão bonito assim...?

— Esse whisky está bom?

— Quer experimentar? — provoquei e ele deu aquele maldito sorriso.

A bebida me deixa mais sentimental e meio fora de mim, não respondo pelos meus atos neste estado.

— Uma oferta irrecusável — Ele me puxou pra um beijo com direito a língua e tudo. Uma de suas mãos estava na minha perna e a outra no meu rosto.

Que calor que faz aqui dentro não é?

— Eita porra — Arthur gritou caindo da cadeira. — Ihul! — Gritou do chão levantando uma garrafa que estava na mão.

— Arrumem um quarto — Cesinha riu.

— Xis! — ouvi o Joui falando, mas pouco me importei.

O beijo fez meu corpo todo pegar fogo, o gosto da bebida era forte e dava um sabor. Eu faria isso para sempre.

— Eu acho que tenho um novo vício... — falou finalizando o beijo com alguns selinhos.

— Me envia Joui, por favor — Cesar falava rindo olhando para o celular do Joui.

— Deixa a gente ver — Thiago puxou o celular da mão dele. — Rapaz, olha isso Liz.

Ele me entregou o celular para que eu pudesse ver. Era uma selfie simplesmente caótica.

O Arthur estava no chão levantando uma garrafa enquanto parecia gritar feliz da vida, eu e o Thiago nos beijando, o Cesinha com a mão na boca fazendo cara de surpreso apontando para nós dois e o Joui com um sorriso de orelha a orelha.

— Minha vez né — Cesinha falou e voltamos ao jogo — Eu nunca disse que meu corpo é um templo.

— Cesar-kun! Sinceramente! — Joui virou um shot.

— Meu corpo é um templo! — Arthur falou um pouco alto — Nossa, vou ter que virar — disse virando um shot na sequência.

— Eu nunca derrubei uma porta! — Thiago ergueu o copo em direção ao Cesinha que brindou sorrindo e viraram ao mesmo tempo.

— Eu nunca apanhei para uma porta — Encarei os dois — Podem ir virando ai!

— Esse assunto é delicado — falaram juntos como se fosse um assunto sombrio enquanto bebiam mais uma vez.

— Minha vez! Eu nunca dormi na escada! — Arthur falou enchendo um copo e me entregando enquanto eu lançava um olhar mortal para ele.

— Relaxa eu já dormi na escada também — Falou rindo virando um shot. Não dou a ele mais de vinte minutos para apagar.

— Eu nunca fiz o Joui beber no eu nunca — Meu menino falou olhando para todos nós que rimos e viramos juntos.

E foi assim por várias e várias rodadas. Joui já estava exaltado e falava gritando, Cesinha ria até do vento, e o Tutu havia apagado.

What If? | LizagoOnde histórias criam vida. Descubra agora