What If? | Lizago

Epilogo II

Pov Liz

Se passou pouco mais de dois anos desde que contemos o Kian.

Os escriptas e existidos sumiram e desde então as missões vem sendo coisas simples, já faz muito tempo que nenhum agente morre.

Infelizmente a última agente a morrer foi a Parker, desde a morte do Tristan e da Beatrice eu sabia que ela estava com o mental extremamente abalado, mas o "dois em um", como o Thiago chamava eles , foi a gota d'água.

Quando o Kian foi pego tudo desmoronou para ela, ela tinha perdido tudo. Um trio de agentes, que nós brincávamos dizendo que chamavam "Três espiãs demais", até tentaram incluí-la na equipe delas, mas ela já estava transtornada demais.

Infelizmente em uma missão nós não sabemos o que deu nela, mas ela simplesmente se explodiu.

Me lembrei imediatamente do Alex é claro.

Mas agora chega de tristeza que é Natal!

Estávamos arrumando nossa casa para recebermos toda nossa família e amigos.

— Meu bem você deu banho no Pedro? — Perguntei colocando o pernil na mesa. — Eu te pedi para dar banho nele!

— Desculpa querida, eu acho que ele puxou a minha habilidade de persuasão — Falou com ele no colo.

— Ele nem fala direito Thiago. — Revirei os olhos indo em direção a eles.

— Claro que fala né amorzinho... — Ele deu uma balançadinha no nosso filho que riu — fala papai. Papai.

— Papa — falou e o Thiago começou a dar pulinhos com ele no colo gritando "eba" fazendo ele rir e bater palminhas.

— Não tem como ficar brava com vocês dois. — dei um beijo no meu marido e peguei nosso filho no colo que esticou os bracinhos falando "mama" — Cadê o amorzinho da minha vida?

— Aqui ó — Thiago levantou a mão me fazendo rir. — Eu cheguei primeiro filhão.

— Eu amo muito você e o fruto do nosso amor — dei outro beijo nele. — Vou amar ainda mais vocês quando o Pepê estiver de banho tomado.

— Vamos lá filho, temos que obedecer sua mãe.

Ele pegou nosso filho e subiu para o banheiro.

Eu acho que esses últimos dois anos tem sido os mais felizes da minha vida, e tem tudo para continuar assim.

Poucos tempo depois que a poeira baixou, eu e o Thiago nos casamos com uma festa relativamente chique.

Joui e Cesar, que já não moravam mais conosco, juntos com o Dante, o Arthur e a Ivete foram os padrinhos e madrinha do casamento.

Quem acompanhou o Thiago até o altar foi a Ivete, que é a mais próxima de uma mãe que ele tem. E eu entrei com o Joui, que chorou quando pedi ele para entrar comigo.

Pouco tempo depois tivemos a notícia que teríamos um mini Webber-Fritz no pedaço, o Pedrinho. O que não faltou foi padrinho e madrinha babão pra essa criança.

Antes mesmo dele aprender a andar ganhou uma motinha elétrica da Ivete e do Arthur. E pouco depois de fazer um ano o Joui começou a ensinar ele a dar cambalhota. Cesinha não ficou de fora, e com um ano o Pedro ja assistia ele jogando jogos e comemorava junto com ele as conquistas. E o Dante que havia recuperado a visão, vivia lendo histórias para ele.

Ouvi batidas na porta e fui la atender. Eram eles.

— Oi Liz! — Arthur me abraçou — Cadê o Pepê?

— O Thiago está dando banho nele, já já eles descem. — Falei e ele subiu as escadas correndo atrás do afilhado. — Oi Dante!

— Oi Liz! — Respondeu com várias sacolas nos braços. — Onde eu posso colocar os presentes?

— Debaixo da árvore de natal — Apontei para uma árvore nada pequena que o Thiago comprou. — Oi Ivete, você está linda!

— Obrigada guria, você também! — me cumprimentou com beijinho na bochecha.

— Mãe! — Joui me abraçou — Cadê o Pepê e o pai? — Falou carregando várias sacolas de presentes também.

Depois de um tempo o Liz-senpai e senhorita Liz sumiram e ficou só o mãe.

Teve um dia que ele sem querer chamou o Thiago de pai, mas depois nunca mais parou.

— Oi Cesinha!

— Oi Liz! — Ele trazia uma travessa enorme com torta se chocolate que a Ivete pegou. — Precisa de ajuda com alguma coisa?

— Está tudo certinho já Cesinha, mas obrigado viu. — falei fechando a porta. — Na verdade você podia ir la em cima pra mim ver se eles vão demorar?

— Não vai precisar — ele falou apontando para a escada.

O Arthur vinha correndo com o meu filho em cima dos ombros que ria escandalosamente, enquanto o Thiago vinha atrás.

— Eaí filhão! — Thiago abraçou o Joui e bagunçou o cabelo dele.

— Thiagão! — Cesinha deu um abraço com tapinha nas costas no meu marido recebendo um "Cesinha!" De resposta. — Agora eu quero pegar meu afilhado um pouquinho — ele pegou o Pedro e o Arthur fez cara se emburrado.

— Thiago! — Ivete o cumprimentou — Agora cadê o mini galdério? — ela se sentou no sofá junto com eles.

— Ele é meu irmão, eu tenho preferência! — Joui também se juntou a eles.

— Eai Thiago! — Dante também cumprimentou e foi babar no Pepê como todo mundo.

Depois de um tempo todos fomos para a mesa jantar e por fim abrir os presentes.

Sentamos todos no tapete da sala, e claro que o mais presenteado foi o meu filho. Mas não quer dizer que ganhamos poucos presentes, já que todos mundo comprou presente pra todo mundo.

Eu estava sentada entre as pernas do Thiago, e ambos estávamos observando nossos filhos brincarem.

Joui tinha dado para o Pedro uma katana que era tipo um balão, e toda vez que o Pepê batia nele ele se fingia de morto o que arrancava risadas de todo mundo.

— Eu estou tão feliz — Thiago sussurrou no meu ouvido me dando um abraço — Tenho uma esposa linda, filhos incríveis, uma família grande e bagunceira.

— Eu nunca estive tão feliz — Respondi recebendo um beijinho. — Nem nos meus melhores sonhos pensei que viveria isso.

— É hora da contagem regressiva! — Arthur gritou apontando para o relógio.

— Cinco, quatro, três, dois, um, Feliz Natal! — Gritamos juntos enquanto a Ivete e o Cesar estouravam confetes.

— Feliz natal meu amor. — sussurramos um para o outro em meio ao barulho, rindo por termos falados juntos.

==========

E assim encerramos "What if?" meus queridos!

Nunca vou superar que finalizei essa 😭😭😭

Foi uma experiência muito legal escrever e ir recebendo os comentários de vocês, então eu não quero parar!

O primeiro capítulo de "Perícia" (não tenho criatividade suficiente para criar um bom nome) já foi postado!