Capítulo 12

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Pov Thiago

— Pá! — Gritei quando o som do filme parou na cena de suspense e ela deu um pulo.

— Puta merda Thiago! — Virou e me deu um tapa — Que susto caralho — se enrolou no cobertor e voltou a se encostar em mim.

— Que isso minha querida — eu não conseguia parar de rir e ela fechou a cara — foi só um sustinho.

— Você é hilário — Falou e eu parei de rir para ela não ficar mais estressada. — Meu Deus o QI dessa mulher é negativo? Olha onde ela está se enfiando! — Falou indignada apontando para a televisão.

— Se ela não sair dali chupa cu vai pegar ela — Falei e e eu ouvi a Liz dar uma risada.

— Entra ai não mano, sai daí! — ela falava como se os protagonistas fossem ouvir.

— Eita porra! — dei um pulo do sofá bicho pulou na tela. — Eles nem viram de onde veio.

— Burra demais, tinha que levar uma pra ficar esperta.

— Se fosse nós dois ai esse bicho tinha levado pipoco. — falei e ela concordou com a cabeça.

— Em comparação ao que já enfrentamos isso ai não é nada. — Falou caçando a minha mão embaixo do cobertor.

Quando os meninos saíram depois do almoço nós fechamos as janelas e cortinas e fizemos tipo um cineminha na sala. Uma bela desculpa para ficarmos abraçadinhos nos beijando a tarde toda.

Ideia genial a do Cesinha de nos deixar a sós, eu já estava quase mandando essas crianças irem fazer uma visitinha pra titia e me deixarem aproveitar a minha mulher o dia todinho no nosso mundinho.

Acho que eles podem começar a fazer essas visitas a Ivete e o Arthur toda semana.

— Você está calado demais — ela me cutucou — O que foi?

— Só estava pensando em como vou botar os meninos para fora de casa pelo menos uma vez por semana. — Brinquei.

— Eu apoio, gosto de aproveitar um tempinho a sós com o meu namorado — Falou me dando um beijo.

— Ótimo, porque eu adoro aproveitar um tempinho com a minha namorada — olhei para o rosto dela observando cada traço que eu já decorei de tanto admirar. — Dizem que melhores amigos que se casam tem menos chances de se divorciarem sabia?

— Está me pedindo em casamento é?

— Ainda não. — Falei escorregando pelo sofá para me deitar trazendo ela junto comigo. — Mas não precisa se preocupar que um dia eu vou.

— Vou esperar ansiosamente então. — Falou me abraçando e eu abracei de volta. — Joui adoraria ajudar a planejar uma festinha.

— Eu acho que o nosso casamento merece uma puta festa.

— Eu não gosto muito de festonas.

— Mas o nosso casamento não é uma festa qualquer, é um evento extremamente importante. — Falei e ela riu. — Claro que se a noiva não concordar eu aceito uma festa mais simples, casando por mim já está ótimo.

— Acho que você tem razão, nosso casamento merece uma festa de respeito. — concordou comigo.

— Será que até lá já vai ter uma mini Liz ou um mini Thiago para levar as alianças? — brinquei. — Ou você não quer ter filhos?

— Hm... — ela pareceu pensar. — Eu não acho que seríamos pais muito responsáveis, mas eu quero ter uma ou duas crianças.

— Eu seria um pai perfeito!

What If? | LizagoOnde histórias criam vida. Descubra agora