eleven

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iiiiii atualização novinhaaa, quem amou?

Voltei p te arrasar 😘👍🏼🙌🏻

POV KUROO:

Um mês se passou desde que descobrimos a gravidez, Kenma agora está de 6 semanas, quase entrando no segundo mês. A barriga ainda não tem nenhuma elevação, porém agora temos a total certeza de que uma pessoinha cresce ali um pouco cada dia.

Nós infelizmente tivemos que abandonar o clube de vôlei do colégio. O Kenma por obviamente estar grávido, e eu, porque decidi que procuraria um emprego, afinal, eu preciso sustentar a minha família né?
Sim, nossos pais têm boa condição, porém ainda não sabem da gravidez e pretendemos contar em uma ocasião especial, com certeza irão nos ajudar no que for preciso, mas por enquanto prefiro que essa parte fique comigo.

Lembram que eu falei em emprego ainda pouco? Bom, eu consegui.
Eu trabalho como sushi-man em um restaurante famoso no centro de Tokyo, tenho um turno pequeno por ainda ser estudante do ensino médio. São 6 horas de serviço para um salário relativamente bom, a cotação de 1.500 ienes por hora trabalhada, totalizando 9.000 ienes por dia.
Agora são exatamente 20:00 da noite, eu estou saindo do trabalho e me despedindo do gentil senhor que é dono do restaurante.

— Até amanhã Watanabe-san. — Disse em um aceno.

— Até amanhã garoto. — O bom velhinho disse, logo o som do sino em cima da porta anunciava minha saída.

Caminhando pela rua, com uma camada fina de sereno caindo sobre meus cabelos, indicando o finalzinho do inverno, passei por uma lojinha que já estava para fechar, uma fachada cheia de luzes e cores neutras, na vitrine, adivinhem, um pequeno par de sapatinhos de tricô feitos à mão.
Sim, vocês acertaram, eu me apaixonei pelo pequeno sapato, fui obrigado à entrar na loja.

— Oi, moça, desculpe-me pelo horário, mas pode por gentileza me informar o valor dos sapatinhos de tricô expostos na vitrine? — Perguntei à uma moça que estava mexendo nas prateleiras.

— Claro que sim, os branquinhos?

— Esses mesmos.

— Deixa eu dar uma confirmadinha 'pra você. — Ela foi até o caixa e usou uma maquininha para ler o código de barras. — Esse aqui fica por 1.200 ienes.

Imediatamente peguei a minha carteira, tirei o dinheiro e entreguei na mão da moça, era início do mês e esse era o meu primeiro salário.

— Por acaso você faz pacote para presente? — Ela assentiu e pegou um papel de presente todo neutro com pequenos ursos.

(..)

Quando eu cheguei em casa (havíamos nos mudado para um apartamento que eu ganhei dos meus pais quando completei 18 anos), fui logo tirando meus sapatos e saudando pra ver se o meu pequeno pudim estava em casa.

— Tadaima!

— Okaerii. — A voz conhecida soou de longe.

Continuei andando até o corredor, procurando pelo garoto, quando passei pelo escritório, a porta estava aberta, é claro que ele estaria jogando.
A luz do local estava desligada mas havia tanto led naquele cômodo que quase me cegava. Estava ele lá, bem escorado em sua cadeira vermelha, com um headset gigantesco, porém com uma orelha descoberta para poder ouvir aos arredores, e em frente à 3 grandes monitores.

— Cheguei, meu amor. — Fui até ele e deixei um selo em sua bochecha. — Desde que horas está sentado aí?

— Desde as 4 da tarde. — Disse como quem não quer nada.

— Você 'tá maluco?? Você ao menos comeu???

— Sim Kuro, por favor, não grite. — Ele ainda não me olhava.

One More Chance - KurokenOnde histórias criam vida. Descubra agora