Capítulo 1 - A rotina de cada um

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Olha eu de novo! 🥰

Leitores, ainda estou na fase da pesquisa da outra Fic, mas resolvi escrever duas ao mesmo tempo... rsrsrsrs Sinto falta da interação com todos vocês!

Esta história não será muito longa, mas não se enganem pois será tão intensa quanto todas as minhas outras escritas.

Conto com os votos e aguardo os comentários para surtarmos juntos! ❤️

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Mon

- Ah, droga. Chovendo de novo. Ônix, sinto muito querido. Sei que não gosta, mas vai ter que usar a capa de chuva. Vamos tomar nosso café?

Ônix, um Golden Retriever de cinco anos, companheiro fiel de Mon, se encaminhou para a cozinha atrás de sua dona e pacientemente aguardou. Mon preparou a cafeteira, algumas torradas, geléia, queijo e é claro, seus sucrilhos de chocolate. Depois pegou o pote de Ônix e colocou a porção de ração seca misturada com um pouco da úmida.

- Pronto amor, pode comer enquanto eu como também - disse Mon ligando o rádio e agitando o corpo no ritmo da música.

Mon, apesar da sua deficiência visual causada por um acidente de carro quando ela tinha dez anos, era independente, com seu apartamento todo adaptado para suas necessidades.

Os vidros destruíram sua visão e mesmo com as cirurgias, sua cegueira era irreversível. Seus olhos continuavam com a mesma cor, mesmo formato, mas a partir daquele momento teve que reaprender a viver somente com as lembranças das cores, do céu e tudo que conhecia, aprendeu a confiar em seus instintos. Mas Mon nunca foi de sentir pena de si mesma.

Sua mãe era o pilar da família. Sempre estimulou sua independência e fez de tudo para oferecer todas as ferramentas para que ela tivesse a vida mais normal possível.

Ônix era seu cão guia, seus olhos. Essa dupla funcionava de forma precisa, um confiava no outro sempre.

Claro que Mon sofreu bullying de alguns, preconceito de outros e o que mais detestava: Pena

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Claro que Mon sofreu bullying de alguns, preconceito de outros e o que mais detestava: Pena.

Mon detestava que a vissem como "pobre coitada", o que definitivamente ela não era. Mon era solidária, simpática, solícita, mas igualmente decidida, firme e sabia se impor em qualquer situação.

Tomou seu banho, se aprontou e chamou Ônix, colocando o colete peitoral para cães guia, neste momento, Ônix sabia o que fazer:

- Vamos, querido, hora de trabalhar.

SAM

Só de pensar em mais um dia no escritório, com as mesmas pessoas chatas, as mesmas papeladas, planilhas e relatórios para examinar, Sam tinha vontade de se fingir de morta debaixo do cobertor. Mas sua mãe jamais permitiu qualquer tipo de atraso, quanto mais faltas. Não tinha jeito, a rotina maçante e sem graça era seu destino.

O amor dos meus olhosOnde histórias criam vida. Descubra agora