Capítulo 14 - Descobertas

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SAM

Finalmente acabou a reunião e Sam ficou de entrar em contato na próxima semana para fecharem a parceria. Saiu voando para o Centro de atividades, tinha que ver Mon!

Chegando no Centro, não vê Ônix nem Mon. "Deve estar na sala da argila" pensa Sam sorrindo. Chegando lá, só encontra Apsara.

- Oi Sam, tudo bem?

- Oi, tudo sim. Onde está Mon?

- Ah, hoje ela não veio trabalhar. Ligou avisando que estava com dor de cabeça e ficaria em casa.

- Dor de cabeça? Mas ela só disse isso? Sabe se ela foi ao médico?

- Não sei Sam. Mas deve ter ido. Vamos começar ?

- Hoje não Apsara, na sexta eu volto. Bjo.

Sam correu para a casa de Mon "por que ela não me ligou? Ficar passando mal sozinha meu deus!"

MON

Mon ainda estava deitada no chão, sem forças para nada. Do seu lado Ônix, que deitou a cabeça em sua perna. Seu celular toca.

- Será que é Sam? E se for Kade? E se for minha mãe?

Não tinha jeito senão arriscar, se fosse Sam, desligaria.

- Atender ligação

- Alô,  senhorita Mon?

- Ela mesma.

- Oi querida, desculpe te ligar. Peguei seu número escondido no celular da Sam, é a mãe dela.

- Oi senhora Samanan...

- Te liguei pra saber como você está... você deve ter dado um jeito de verificar no endereço que deixei.

- Sim, verifiquei. Agradeço que a senhora tenha me alertado, obrigada.

- Não agradeça, é o mínimo que eu poderia fazer. Queria te pedir um favor se puder...

- O que?

- Não diga a Sam que fui eu que contei tudo. Sam às vezes pode ser violenta, muito impulsiva... Eu moro sozinha com ela e não tenho idade para enfrentá-la. Mas se você quiser falar...

- Não se preocupe, não vai ser preciso. Não pretendo falar com ela de novo, mas se por acaso acontecer não digo a ela, fique tranquila.

- Obrigada querida e se cuide. Não se deixe abater por isso, Sam não vale a pena.

- Pode deixar, um abraço.

Mon desligou lembrando do rompante de ciúmes que Sam teve de Kade, ela realmente foi impulsiva. Mon estava completamente perdida.

Num dia tinha uma mulher, sua namorada fazendo juras de amor e planos e no outro não tinha nada, era tudo mentira.

"A caneca em braille, o cachorrinho igual Ônix, a praia... como ela pode ser tão ardilosa, falsa? Como não percebi? Eu sinto as pessoas, mas ela... ela me enganou, foi como a mãe disse: Ela me fez sentir especial, dizia coisas que eu gostaria de ouvir... como eu não percebi?"

SAM

Sam chega na porta do prédio de Mon e nesse momento está saindo um rapaz, ela aproveita e sobe sem precisar tocar o interfone. Chega na porta e bate três vezes. Parece que não tem ninguém. Bateu de novo e esperou, derrepente a porta se abre e ela vê Mon.

Mon estava de camisola e com cara de quem tinha chorado, porém o mais impactante era a sensação de dor que Mon exalava.

- Sam? Como você subiu?

O amor dos meus olhosOnde histórias criam vida. Descubra agora