Capítulo 15 - Decisões

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Sam sentiu seu coração gelar na hora.

- Foi embora?

- Sim. Lamentamos muito a saída dela, ela é um anjo e era uma das melhores voluntárias da equipe, mas ela disse que era um problema pessoal e precisava mesmo ir.

- Mas ela volta? Ela falou se volta? - disse Sam se segurando para não chorar.

- Sam, ela não volta. Ela me explicou que o tipo de trabalho que ela faz, pode ser feito de qualquer lugar, já que é tudo feito pela internet. Ela parecia triste, mas estava decidida.

Sam se despediu de Apsara sem conseguir explicar sua apatia e tristeza, ela não conseguia falar.

"Eu a perdi... Perdi meu amor, ela partiu, foi embora..."

Sam se sentia impotente. Perdeu seu amor. Mon se foi achando que tinha sido enganada, traída, Mon estava despedaçada como ela demonstrou no chão de sua sala cortando o cachorro de pelúcia.

Sam estava igualmente perdida, sem forças, sem brilho. Antes de ir para casa confrontar sua mãe, tinha que ir em um lugar. Mesmo que Mon não estivesse mais ao seu lado, lá seria sempre o lugar que Sam voltaria para relembrar, chorar e pedir perdão silenciosamente a Mon por ela ter sofrido tanto...

 Mesmo que Mon não estivesse mais ao seu lado, lá seria sempre o lugar que Sam voltaria para relembrar, chorar e pedir perdão silenciosamente a Mon por ela ter sofrido tanto

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Pensou em sua vida que antes era vazia e quando Mon chegou tudo mudou. Mon trouxe luz, amor e esperança. Mesmo sabendo que foi tudo uma armação, não se sentia no direito de pedir a Mon para largar tudo na Inglaterra e voltar porque sua própria mãe era um monstro.

Mon tinha o direito de seguir com sua vida e na verdade, Sam sentia vergonha por mesmo sem querer, ter feito Mon sofrer tanto. Não tinha como falar: "Mon, foi tudo um engano, minha mãe armou tudo, larga tudo e volta pra cá!"

Ficou na praia algum tempo e depois de secar as lágrimas era hora de falar com sua mãe.

- Oi Prija.

- Oi meu bem, está melhor hoje?

- Sim, vai ficar tudo bem... Vou conversar com minha mãe e depois quero falar com você tá bem?

- Tá bem amor, estarei aqui.

Sam subiu calmamente e bateu na porta ouvindo "Pode entrar".

- Oi mãe, como está hoje?

- Oi Sam, estou bem. O que está fazendo em casa a essa hora tão cedo?

- Tive alguns imprevistos.

- Hum, mas conseguiu resolver?

- Ah sim, foi por isso que vim aqui te colocar a par de tudo, mas antes queria tirar uma dúvidas...

- Pode perguntar Sam, é sobre algum funcionário?

- Não, eu gostaria muito de saber por que você mandou me seguir, me vigiar e principalmente, por que foi na casa da Mon falar todas aquelas mentiras sobre mim?

O amor dos meus olhosOnde histórias criam vida. Descubra agora