17

1.7K 79 0
                                    

                                                              MARATONA 5/5

                                       Melissa ☀️

"Vamos tentar de novo?"

Quando eu escutei isso, eu senti meu coração explodir dentro do peito. Foi uma euforia, uma felicidade, um sentimento que eu não sei explicar.

Olhei pra ele com os olhos arregalados e sem acreditar.

— O quê? — precisava que ele confirmasse o que eu ouvi. Me afastei e encarei ele.

— Eu não sei falar esses bagulho — ele abaixou e coçou a cabeça, sinal que ele faz quando tá sem graça. Ele respirou fundo, parecendo tomar coragem pra falar o que quisesse e me olhou. — Vamos tentar algo, pô? Eu quero você comigo sendo como minha mulher — ele disse rápido, parecendo aliviado quando terminou de dizer.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Se eu soubesse que essa conversa ia terminar assim, eu tinha feito isso muito antes!

Eu ri, sem acreditar.
— É tudo que eu mais quero! — eu balancei a cabeça várias vezes concordando e me jogando nos braços dele denovo, e um abraço forte, fungando um pouquinho pelo choro recente. Ele retribuiu o abraço na mesma hora, começando a rir baixinho.

— Só que temos que ir devagar pra nos conhecermos melhor, ver se é isso que a gente quer — separamos o abraço e eu disse.

— Se é assim que tu quer, então vai ser assim mas óh, já vou dando o papo que tu é minha e eu não quero te ver com outra pessoa. — ele falou sério e cruzou os braços. Eu ri e bati em seu braço, vendo ele perder a marra.

Decidimos ir embora porque já estava ficando tarde, então saímos dali. Apenas segui ele e quando reparei, estava na rua da casa dele. Parei e olhei pra ele.

— Ei, ei, ei! eu tenho que ir pra minha casa, eu tenho plantão cedo amanhã — avisei e ele fez cara feia me olhando.

— Para de caô, faz isso não — ele fez manha, se aproximando de mim e me abraçando por trás. — Fica aqui hoje, eu mando alguém ir buscar tuas coisas e amanhã cedo tu vai — ele começou a andar, indo em direção a porta de entrada.

— Nananinanão, Gabriel — eu tentei parar mas ele era mais forte que eu. Do nada, ele me virou e me jogou sobre os ombros.

Esse menino é louco!

Comecei a gritar e me debater nos braços dele, enquanto ele dava risada e entrava dentro de casa. Parei de lutar contra ele e fiquei quieta.

Aff!

Ele me jogou no sofá, se enfiando entre minhas pernas e apoiando os braços do lado da minha cabeça, me encarando de cima.

Cruzei os braços brava e desviei o olhar, olhando pra outro lugar.

Ele gargalhou alto.

— Vai ficar brava, vai? — não respondi sua pergunta, decidida a ignorar ele. — Não vai me responder? —  vi de canto de olho que ele levantou as sombrancelhas ao perguntar isso, tendo meu silêncio como resposta. — Então tá. — ele disse. Fiquei curiosa quando ele disse isso e ia virar a cabeça pra encarar ele quando senti ele enfiar o rosto no meu pescoço, beijando meu pescoço de língua. Fechei os olhos, tentando manter a marra mas me derretendo no mesmo instante. Não percebi quando ele pegou em meus braços, colocando sobre minha cabeça e prendendo eles ali.

Ele começou a distribuir beijos e chupões por todo meu pescoço e eu dei espaço pra ele marcar como bem queria. Gemi baixinho quando ele chupou perto da minha orelha, onde era um dos meus pontos fracos. Ele se afastou e segurou em meu rosto, se aproximando e beijando minha boca. Retribui o beijo no mesmo momento, dando passagem pra língua dele, começando a sincronizar aquele beijo gostoso.

Ele desceu uma mão pelo meu corpo, parando na minha cintura e apertando, quando eu automaticamente abri as pernas e deixei ele se ajeitar melhor ali no meio.
Aquilo tava pegando fogo, e quando eu achei que ele ia intensificar o beijo, ele se afastou sugando meu lábio inferior, deixando um selinho por fim.

— Não vou continuar porque tu tá bravinha comigo — ele disse e eu abri a boca chocada pela ousadia e provocação dele. Ele riu alto, saindo do meio das minhas pernas e levantando, arrumando sua roupa.

— Eu não acredito que você fez isso... — eu tava mais puta ainda com ele e ainda tava impressionada pelo que ele fez. Ele riu, saindo correndo quando eu joguei minha havaiana em sua direção.

— GABRIEL, EU VOU TE MATAR! — eu falei, correndo atrás dele, escutando ele rir.

𝐑𝐢𝐬𝐜𝐨 𝐌𝐚𝐥𝐚𝐧𝐝𝐫𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora