Fabrini ⚔️
Encostei meu quadril no dela, prendendo ela na pia e colocando as mãos ao redor.
Dei um sorrisinho e encostei minha boca na orelha dela.— Tu não sabe onde tá se metendo, melissa...— eu disse ameaçador, vendo ela inclinar o pescoço sutilmente, perdendo a marra. —Por hoje passa mas dá pra próxima vez, eu não vou responder por mim. —falei baixo e sai de perto dela, vendo ela me olhar de lado com um sorriso ladino.
Ela virou e ficou encostada ali, me olhando e respirando fundo.
— Tu vai fazer alguma coisa mais tarde? — ela perguntou — Topa se eu ficar aqui por hoje? — eu desviei o olhar. Tinha o assalto de madrugada e querendo ou não, sempre tem um risco de vida nisso. Eu tenho plena consciência que um dia eu posso ir e não voltar vivo mais e por isso eu não quero ninguém sofrendo por minha causa. Pode soar egoísta mas é difícil estando no meu lugar.
— Eu nem sei se vou tá vivo amanhã — brinquei pra tentar descontrair o clima estranho que tava alí, coisa que não aconteceu. Ela me olhou com o rosto sério e preocupada ao mesmo tempo, segurando a respiração. — Vai acontecer um bagulho nessa próxima madrugada e tu sabe como é, né? Tem risco de vida e tals... — Olhei sério pra ela e cruzei os braços.
Ela veio na minha direção em passos rápidos, segurando minhas mãos e me olhando querendo chorar.
— Eu vou estar de esperando aqui então tu tem que voltar — ela disse rápido e enchendo os olhos de lágrimas.É esses bagulho que me fode, namoral.
Eu quero ela do meu lado, tá ligado? mas ter que passar por isso toda vez que for ter assalto, invasão ou qualquer coisa é difícil demais. Antes era minha mãe mas ela feliz ou infelizmente se acostumou com isso e agora era ela e eu tinha que ter paciência com isso. Muita.
Puxei ela pra um abraço, beijando o topo de sua cabeça. Me afastei e olhei pra ela de cima já que como eu era mais alto que ela, a nossa diferença de altura era grande.
Me inclinei e beijei seus lábios em um selinho várias vezes, até sentir ela ir se acalmando aos poucos. Coloquei uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.
— Eu vou voltar pra você, eu sempre volto! — eu disse convencido e empinando o nariz, fazendo ela sorrir um pouquinho.
Era uma promessa pra mim mesmo no final das contas.
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𝐑𝐢𝐬𝐜𝐨 𝐌𝐚𝐥𝐚𝐧𝐝𝐫𝐨
Romance📍𝐹𝑎𝑣𝑒𝑙𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑥𝑜 𝑑𝑜 𝑎𝑙𝑒𝑚𝑎𝑜- 𝑅𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑗𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑜 "Fui feita metade lâmina, metade seda: difícil de esquecer e não tão fácil de entender" Aos 18 anos, Melissa teve que se mudar para morar no centro do Rio de janeiro após...