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                                   Melissa ☀️

Joguei a cabeça para trás segurando nos meus próprios cabelos e lágrimas de prazer escorreram dos meus olhos. Senti as mãos do Fabrini apertarem minha cintura, se movimentando mais rápido e batendo o quadril no meu. Minhas costas balançavam sem parar no colchão, fazendo a cama ficar batendo na parede. Arfei, gemendo alto ao sentir ele segurar em meu peito quando olhava safado pra mim, soltando gemidos arrastados de sua boca entreaberta.

Eu sentia meu corpo como uma gelatina!

Ele se curvou me beijando e nossas línguas se enrolaram em sincronia. Deslizei as mãos por suas costas, arranhando quando ele começou a se mover com força, me fazendo fechar os olhos fortemente. Suas mãos seguraram minha cintura e ele se ergueu, cortando o beijo e me estocando outra vez. O bagulho dos meus gemidos estavam absurdamente altos mas eu não ligava.

Ele gemeu, olhando para baixo e aumentando a velocidade das estocadas. Abri a boca em um gemido mudo quando ele se enterrou fundo e ficou parado, me deixando sem ar. Olhei pra ele com as sombrancelhas franzidas e ele gemeu arrastado. Se aproximou de mim e segurou meu queixo, me beijando gostoso. Ele saiu de dentro de mim, se afastando e me fazendo resmungar

— Fica de quatro, agora — ele disse autoritário e mandão com as mãos na cintura, me fazendo o obedecer no mesmo instante. Me empinei até encostar meus seios no colchão e olhei pra ele, balançando a bunda em sua direção. Ele riu desacreditado da minha ousadia e me deu um tapão, me fazendo balançar e gemer em resposta. Ele se aproximou e começou a me fuder de novo, mais duro dessa vez. Fechei os olhos e abri a boca gemendo alto.

É hoje que eu fico rouca.

— Tu passou a porra da noite toda me provocando então agora tu aguenta, sua safada — ele disse, segurando em meus cabelos e puxando pra trás, inclinando meu rosto. Assenti várias vezes com a cabeça, sem conseguir responder e só sabendo gemer mais e mais alto. Ele puxou meus cabelos até encostar minhas costas em seu peitoral, segurando em meu pescoço e apertando não tão forte. Suas investidas em mim eram rápidas e ritmadas, deixando tudo mais gostoso ainda. Ele gemia em meu ouvido e eram tantos estímulos que não aguentei e arfei alto, gozando. O ouvi suspirar e seus quadris pararem de se mover aos poucos, gozando dentro da camisinha no mesmo momento. Eu gemi arrastado e rouco, puxando o ar com força, sentindo minhas pernas tremerem.

—hmm...— suspirei, tentando dizer alguma coisa mas nada saia. Deixei meu pescoço cair em seu ombro, exausta e senti seus beijos na minha bochecha. 

— Te amo, nega — ele sussurrou rouco em meu ouvido, passando os braços pela minha cintura e me abraçando. Devagar, levei meus braços ao seu e levantei meus olhos para os seus,  quando ele colocou meu cabelo atrás da orelha para me ver melhor. Com a voz bem baixa e rouquinha, eu respondi com "te amo" sorrindo fraco em seguida.

Ele saiu de dentro de mim devagar, se inclinando, e me deitando no colchão. Me permiti relaxar automaticamente, sentindo meu corpo mole quanto normalizava a respiração.

Ele apareceu no meu campo de visão depois de tirar a camisinha e dar um nó, jogando no lixo que tinha no canto na cama. Fabrini deitou ao meu lado de bruços, fazendo um carinho singelo em minhas costas.

— Essa foi a sua vingança? —
sussurrei e abri um sorriso, lembrando das minhas provocações. — Pelo visto, vou ter que fazer mais vezes...— e ele riu, negando com a cabeça.

— Tu não sabe o que tu tá falando — ele disse e me olhou risonho. — Aguenta nem duas rodada. — me provocou.

— Como que eu vou aguentar se vc me come assim? — eu perguntei indignada, ainda com a voz baixa,  piscando lentamente e sentindo meus olhos cansados.

— Mas tu gosta então eu vou continuar fodendo assim — finalizou a provocação, rindo por fim e deslizando o polegar pela minha bochecha.

O puxei para mais perto, segurando as laterais do seu rosto, olhando em seus olhos. Ele me abraçou e eu o apertei contra mim, sentindo-o puxar meu corpo contra o seu.

Arfei assim que ele se ergueu sobre os joelhos me levantando com ele e me fazendo prender as pernas em sua cintura, continuando abraçada ao seu corpo. Ele começou a andar em direção ao banheiro da suíte do quarto. Minha bochecha descansou em seu ombro e meus olhos se fecharam. Ele beijou meu ombro acariciando o final das minhas costas e eu apertei meus braços em volta dele.

Ali sempre seria minha casa.

— Vamo tomar banho porque quero ninguém fedendo na minha cama não — brincou e eu ri, dando um soquinho em seu peitoral. Ele me colocou sentada na pia e eu reclamei de frio, abraçando meu próprio corpo quando ele se afastou.

— Tô com muito sono, amor...— sussurrei, abaixando a cabeça sentindo que poderia dormir a qualquer momento.

— Não dorme ainda não linda, espera só mais um pouco — ele me olhou rapidamente ao ligar o chuveiro e colocar a mão na água pra ver a temperatura perfeita.

Quem não faz isso, né?

— Eu só... estou descansando os olhos - sussurrei e ele riu baixinho se aproximando e me pegando no colo denovo, me colocando no chão dessa vez. Fiz um coque no meu cabelo pra não molhar e entrei embaixo do chuveiro, abraçando seu corpo.

Não demorou muito e logo terminamos de "banhar" ou melhor, dele me banhar porque eu estava com muito sono e não tava nem sequer raciocinando direito. Ele me secou e secou a si próprio, me enrolando com a toalha e indo pro quarto.

Deitei na cama e fechei os olhos, quase me entregando ao sono se ele não tivesse puxado minha toalha, me deixando com frio.

— Aí, Fabrini! Tá frio, sabia? — eu disse irritada e vestindo as roupas que ele jogou em mim. Outra roupa dele.

— Fica bravinha não, pô! Vou te esquentar já, já — riu e saiu pra estender as toalhas, depois de vestir uma bermuda.

Vesti as roupas rapidamente e entrei debaixo da coberta, sentindo o soninho bom bater. Não demorou e ele voltou, fechando a porta e vindo pra cama. Ele entrou debaixo do lençol e me abraçou de conchinha, beijando meus lábios novamente.

— Boa noite, gostosa — disse baixinho e eu sussurrei o boa noite de volta, me entregando ao sono.

𝐑𝐢𝐬𝐜𝐨 𝐌𝐚𝐥𝐚𝐧𝐝𝐫𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora