25

1.5K 62 8
                                    

Oi genteee!!!!
Gostaria de agradecer a cada um de vocês por estarem apoiando tanto a minha história 💗 isso me ajuda muito e me dá mais forças pra continuar escrevendo!

Obrigada de coração ❤️

Mas enfim, curtam muito o capítulo, avaliem e comentem pois esse é um dos meus favoritos!

                                      ~~~x~~~

                                Melissa ☀️

Abri meus olhos devagar, piscando algumas vezes para tentar me acostumar com o sol. As cortinas estavam um pouco fechadas, mas o feixe de luz que adentrava o quarto acertava diretamente meu rosto.

Desviei meu olhar para o lado, sorrindo apaixonada ao ver o fabrini. As lembranças de ontem a noite bateram na mesma hora, fazendo meu coração acelerar. Ele estava de bruços, enrolado no lençol e abraçando um travesseiro.

Seu rosto estava tranquilo, sua bochecha amassada formava um biquinho fofo (que não combinava nada com a marra) em seus lábios. Seu pescoço tinha algumas manchas e marcas de mordidas, assim como seus ombros. Desci meu olhar para suas costas tatuadas, vendo marcas de arranhões ali. Sorri tímida ao lembrar que a dona disso, foi eu.

Levei minhas mãos em direção a sua bochecha e comecei a fazer um carinho singelo e devagar. Olhei pra baixo e vi que eu estava com outras roupas então provavelmente ele que deve ter cuidado disso pra mim. A forma que ele sempre cuida de mim do jeitinho dele faz meu coração querer explodir de amor!

Eu estou completamente apaixonada por ele, completa e inteiramente apaixonada como sempre soube que estaria quando o reencontrasse.

Me movi para mais perto dele, fazendo o cobertor escorregar por meu corpo, me fazendo sentir um friozinho. Olhei ao redor rapidamente e vi tudo arrumado, além de que o lençol era outro. No relógio, marcava nove e meia em ponto, até que é cedo pra quem acorda meio dia no sábado.

Continuei fazendo o carinho e olhando pra ele, quando ele começou a despertar, abrindo os olhos devagar. Recebi um sorrissinho preguiçoso, e devagar ele pegou minha mão e beijando meus dedos que antes o acariciava.

— Bom dia... — disse com a voz rouca e preguiçosa, por ter acabado de acordar.

— Bom dia, lindo — eu disse baixinho, ainda sorrindo e voltando a acariciar seus cabelos.

— Tá me olhando desse jeito faz quanto tempo? — ele perguntou, me encarando e passando as unhas pela minha coxa, em um carinho que me fez arrepiar.

— Tem um tempinho... mas ficaria o dia inteiro aqui — Eu disse nem percebendo minha boiolice, logo dando risada quando ele riu alto.

— Tá toda amorosa depois do chá de ontem, né? — ele se apoiou nos cotovelos, ainda de bruços. Me olhou risonho e eu já sabia que ia mandar uma de suas gracinhas. — Mó surra de piroca.

Eu bati no braço dele, tímida e ele riu ainda mais alto, se esquivando dos tapas.

— Mas, pelo menos não era eu que tava chamando alguém de "amor" todo manhoso — rebati suas gracinhas, vendo ele com as sombrancelhas erguidas.

— Falei mermo, e daí? tu é meu amor, tu sabe disso — Eu abri um sorriso e abri a boca chocada com ele falando essas coisas tão abertamente. — Qual foi? Tô rendido já, não adianta mais mentir ou esconder, sinceridade  em primeiro lugar. A gente já perdeu muito tempo — deu de ombros enquanto falava, me olhando com um olhar lindo. Olhei pra ele sem ter palavras pra explicar o que eu tava sentindo.

É claro que sempre foi isso que eu quis pra gente, e agora ver isso se realizando é simplesmente a melhor sensação do mundo!

Me aproximei mais um pouco e deixei um selinho lento em seus lábios, sentindo seus braços me envolverem e me puxarem para mais perto enquanto ele se virava de lado e  automaticamente colava nossos corpos e embolava nossas pernas. Ele segurou em meus cabelos, puxando pra trás e aumentando a velocidade do beijo, mudando de oposição devagar e ficando por cima de mim. Ele cessou o beijo, começando a descer eles pelo maxilar, chegando no pescoço e beijando com vontade.

— E-ei... pode parar... — eu disse fraca. Falei pra ele parar mas meu corpo dizia o contrário. Ele resmungou mas subiu de novo, me olhando com o semblante safado e ao mesmo tempo, emburrado. Puxei seu rosto pra perto do meu, sussurrando
— Me fode mais tarde... — e lhe dei um selinho, sem esperar uma resposta. Virei ele na cama me desvencilhando de seu corpo e ele me olhou com carinha de cachorrinho pidão, me fazendo dar risada.

— Levanta que tá na hora e para de safadeza— levantei e andei de costas, encarando ele e vendo ele me olhando safado, como se fosse um predador e eu sua presa. Ele não falou nada e começou a vir na minha direção devagar então eu comecei a correr dando risada quando ele fez o mesmo. Abri a porta e passei pela sala, quase dando a volta no sofá quando ele me pegou pela cintura, me segurando forte. Comecei a rir e me debater como se fosse uma lutinha, sentindo ele me segurando sem nem se abalar e dizer que eu não ia me soltar.

Amava quando brincávamos assim!

Estávamos nos divertindo muito quando do nada, começaram a bater na porta da sala sem parar, nos fazendo parar de brincar e olhar um pro outro. Ele me soltou e fomos em direção a porta já que não paravam de bater. Ele abriu e demos de cara com a Débora com um sorriso que logo se apagou quando me viu ali.

— QUE PALHAÇADA É ESSA DAQUI, FABRINI? — ela disse alto. Ele colocou as mãos sobre as têmporas em sinal de dor de cabeça, logo encarando ela.

— Cala a boca e fala o que tu quer antes que eu te mande pra vala. — disse grosso e eu olhei pra ele com os olhos pouco arregalados. Nem parecia a mesma pessoa de minutos atrás! Olhei pra ela no exato momento que ela engoliu em seco.

— Tudo bem, vamos deixar isso passar, certo? — ela sorriu amarelo e falsa. Me olhou cínica, logo em seguida olhando pro fabrini.

— Vim dar uma notícia maravilhosa, amooor! — ele gritou animada. Fiz cara de nojo sem nem perceber quando ela chamou ele de amor. Ela me olhou de canto de olho mas ignorou.

Que bipolaridade é essa?

Ele continuou de cara fechada, creio que já perdendo a paciência quando ela começou a dizer.

— Eu tô grávida! Vamos ter um bebê!! — ela disse e eu senti meu coração parar.

𝐑𝐢𝐬𝐜𝐨 𝐌𝐚𝐥𝐚𝐧𝐝𝐫𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora