Sentiram falta, meus amô? Sei que demorei uma eternidade, mas vou tentar voltar a frequência.
Boa leitura!! 🫶🏻
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— Por aqui. — Assim que saímos do elevador, segui para a porta um tanto conhecida pela mulher. Ao redor, era possível ver apenas dois casais quase se engolindo no corredor e olha.. sorte a deles.
Quando eu e Camila decidimos sair da pista, apenas avisamos Dinah — sim, ela nos olhou daquela forma — e seguimos direto para dentro do hotel. A mulher do meu lado estava ansiosa, não trocamos uma palavra assim que chegamos.
Ao entrarmos no apartamento, tratei de trancar a porta e observei a menor andar pela entrada em passos lentos.
— Quer beber algo enquanto conversamos? — Pergunto baixo e sigo com a mulher para a cozinha.
— Apenas se eu puder fazer os drinks dessa vez. — Ela diz sugestiva e eu acabo dando de ombros, Camila é dona de um restaurante, seria impossível vir algo ruim. — Pegue pra mim duas taças, açúcar, alguma fruta e gelo.
Obedecendo a mulher no mesmo instante, peguei um pote próprio pra isso e o encaixei na porta da geladeira. Em segundos, já podíamos escutar o bagulho dos cubos chocando entre si.
Peguei duas tangerinas e sachês de açúcar na bancada, deixei na mesa de centro da cozinha e voltei para pegar duas taças. Quando meus olhos bateram nos da mulher, peguei Camila olhando o meu corpo, tinha algo de errado?
— Tudo o que você mandou, chef. — Provoco e vejo uma das sobrancelhas da mulher se levantar, ela me empurra levemente pro lado e aproveita para lavar suas mãos. — Você cozinha com a Dinah?
— Poucas vezes, apenas em situações extremamente necessárias, ela é a chef de cozinha. — Aproveito para pegar o pote de gelo na porta da geladeira e volto para o mesmo lugar que eu estava antes, deixando o pote do lado dos ingredientes. — Gosta de tangerina, não é?
Assim que ela abre uma com os seus próprios dedos, aproveito para me aproximar e pegar um pedaço da fruta, levando logo em seguida até os meus lábios. Camila me olhava de canto com uma certa carranca, provavelmente odiando a minha atitude de rouba-la.
— É uma das minhas preferidas, e a sua? — Chupo os resquícios do líquido em meu dedão e vejo a latina trancar o seu maxilar, mas ainda sim abrindo a outra tangerina.
— A minha é banana, mas gosto bastante de tangerina.
(Autora: Sabe quem pode te proporcionar sua fruta favorita todos os dias?)
Escutando isso, roubei outra tangerina da mulher que já ia reclamar, se eu não tivesse levado para os seus lábios dessa vez. Camila virou seu corpo para o lado e ficamos uma de frente para a outra, seus olhos desceram para a fruta e ela parecia pensar se faria isso ou não.
— Prova. — Minha voz tinha uma falsa empatia, queria ser autoritária, mas isso acabaria com o clima que estávamos começando. Em uma fração de segundos, Camila envolveu a fruta inteira com os seus lábios e a puxou da minha mão para não repetir o ato.
Quando ela ajeitou sua postura, pude perceber que havia escorrido um pouco do líquido da fruta, já que o pedaço que a mulher ingeriu era um tanto grande. Levei o meu dedão para o canto dos seus lábios e limpei o rastro de forma lenta, subindo novamente para o seu lábio inferior e o contornando.
Eu sentia a minha barriga como uma escola de samba, meu coração estava acelerado e a minha única vontade no momento era de continuar com aquilo. Mas como nem tudo são flores, Camila apenas virou o seu corpo novamente e começou a pôr gelo nas taças.
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indimenticabile (Camila/You)
RomantizmS/n é uma garota de 18 anos que acabou de se formar na escola, veio de uma família rica da zona sul do Rio de janeiro e como tradição de sua escola, os formandos podiam escolher entre festa e uma viagem de 50 dias para porto. Logo no começo da viage...