Diante de Alexandria. Acampamento de César. Entra César, lendo uma carta; Agripa, Mecenas e outras pessoas.
CÉSAR — Chama-me de menino e me repreende, como se força ele tivesse para do Egito me expulsar. Meu emissário foi por ele açoitado. Desafia-me para um duelo: Antônio contra César. Pois que o velho bufão fique sabendo que eu sei de outros caminhos para a morte. Mas até lá seu desafio apenas o riso me provoca.
MECENAS — César deve considerar que quando uma pessoa tão grande se revela assim furiosa, e que se sente acuada ao ponto extremo. Não lhe deis trégua para refazer-se, mas procurai tirar todo o partido de sua distração. Jamais a cólera foi boa guardadora de si própria.
CÉSAR — Dizei aos capitães que amanhã cedo tencionamos travar a derradeira das numerosas pugnas da campanha. Entre nossas fileiras temos muitos que até bem pouco tempo ainda serviam a Marco Antônio, em número bastante para apossar-se da pessoa dele. Providenciai logo isso. Dai comida a nossos homens. Temos provimento e eles bem o merecem. Pobre Antônio!
(Saem.)