Alexandria. Um quarto no palácio. Entram Cleópatra, Charmian, Iras e Mardian.
CLEÓPATRA — Auxiliai-me, querida. Ele se acha mais louco do que o próprio Telamônio, quando perdeu o escudo. O javali da Tessália jamais ficou tão bravo.
CHARMIAN — No mausoléu fechai-vos e mandai-lhe dizer que já morrestes. A alma e o corpo não lutam com mais força ao se apartarem, como a grandeza, quando vai embora.
CLEÓPATRA — Sim, para o túmulo. Vai, Mardian; dize-lhe que eu me matei. Deves também contar-lhe que, ao expirar, minha última palavra foi "Antônio". Mas, por favor, exprime-te com bastante ênfase. Vai, Mardian, logo, e vem contar-me de que modo a nova recebeu dessa morte. Para o túmulo!
(Saem.)