26. Os mortos não mentem

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Cordas a envolviam e nós engenhosos contornavam os seios cheios como se fossem dedos firmes. As mesmas cordas rodearam a cintura e seus braços foram mantidos abertos, presos pelas amarras que vinham do teto. A bruxa se sentia perfeitamente exposta com as pernas afastadas, revelando a fenda entre as coxas. Era forçada a se sustentar apenas nas pontas dos pés.

Incubus vena..

A voz de Malfoy era grave e baixa, mas ela conseguia ouvir deliciosamente. Ergueu os olhos para vê-lo a uma pequena distância de onde ela era mantida presa. O bruxo estava encostado no portal que separava seu quarto daquela câmara. Ele vestia apenas uma calça de linho escuro, destacando os músculos bem definidos de seu corpo.

— Eu senti o seu desejo, Eva. Vim por você.

Ele disse em pensamento. A bruxa gemeu e tentou resistir às cordas. A luz de arandelas, sua sombra era o perfeito desenho de seu corpo. Lucius ficou parado apenas observando, devorando com o olhar cada parte dela. Quando se aproximou, veias saltavam em seu braço, evidenciando a marca negra. Lucius estava ereto, o volume em sua calça era o suficiente para ela arquejar. E que Merlin e a própria deusa a ajudassem, ele era enorme.

Ele não hesitou ao se aproximar e beijar o queixo dela, lambendo a pele de seu pescoço. Saunders logo foi surpreendida por um beijo forte e quase doloroso. As mãos de Malfoy percorreram seu corpo sem pudor, tocando-a com possessão. Impedida pelas amarras, Eva não conseguia retribuir a nenhum toque e ele queria assim. Então só restou a bruxa cativa se entregar, fechando os olhos. Ela agradeceu silenciosamente quando ele finalmente tocou a parte encharcada e desejosa de sua boceta.

O comensal não foi gentil quando deslizou dois dedos para dentro dela. Ele grunhiu ao sentir quão pronta ela estava. Passou a fodê-la devagar, recuando para depois avançar, fazendo um barulho obsceno enquanto seus dedos deslizavam tão facilmente para dentro dela. Eva se contorcia, gemendo mais alto do que gostaria.

— Você está tão quente e deliciosa quanto eu me lembrava.

Sem aviso, Malfoy tampou sua boca com a mão livre. Pressionou a palma em seus lábios com força, fazendo-a ceder. Continuava a fode-la com os dedos e Eva ofegava enquanto se esfregava nele, sentindo falta de ar e prazer ao mesmo tempo. A bruxa sentia o êxtase crescer em seu ventre e fazendo-a perder o controle. E talvez a consciência junto.

— Não a deixarei gozar agora.

Lucius levou aqueles mesmos dedos molhados para dentro de sua boca, para que ela os chupasse. Sôfrega, ela o fez, adorando sentir o próprio cheiro e gosto. Malfoy não perdeu nenhum detalhe ao observar o quão faminta ela estava. Forçou o dedo até ao fundo da garganta, observando Eva sufocar até que os olhos lacrimejaram.

Então sabia o que ele faria a seguir. Ela estava prestes a implorar quando...

Os contornos de Snape apareceram em sua mente. Não dava para ver parte de seu rosto, mas Eva reconheceu o maxilar e os lábios do mestre de poções. Ele estava com um capuz que lhe dava um aspecto ameaçador, vestindo um manto negro que parecia sugar a luz ao redor. O guardião estava parado em um ponto de floresta proibida e esperava por ela.

Eva acordou em um susto, puxando o fôlego com força. A mão quente e masculina de Malfoy se movia entre suas pernas.

— Volte... — a voz de Lucius era rouca em seu ouvido e ele deixou uma trilha de beijos ali — Agora. — ordenou.

Outro flash brotou em sua mente e a voz de Snape a chamou com mais força. O filho da puta estava convocando-a. E uma escrava de sangue não poderia deixar de atender o chamado do mestre.

Sentiu mais uma vez um puxão em seu âmago, dando a ela uma necessidade estranha de encontar o pocionista. Eva apertou o peitoral de Malfoy e retesou cada músculo de seu corpo. Só então o bruxo parou. Soltando um palavrão, finalmente se afastou dele, sussurrando um feitiço de sono profundo. O corpo dele deslizou para o lado, olhos fechados em uma respiração regular. Com a ponta dos dedos, Eva plantou um doce sonho em seu lóbulo frontal.

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