Tudo começou quando minha mãe faleceu e deixou uma bebê pra eu cuidar, e pra piorar, sem lugar pra morar, minha única opção foi viajar pro meu antigo estado. Rio de janeiro.
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– Fala logo tigre – Gosto quando tu me chama assim não–ele fala de cara fechada – Ué, esse que é o seu vulgo – Me chama de Gabriel – Esse é o seu nome? – Hurum – Ok, Gabriel–eu falo revirando os olhos – Então, queria pedir desculpas pelo comportamento da garota lá – Garota, vulgo sua mulher né? – Já falei que eu não tenho mulher cara – Não parece – Quer que eu te prove? – Não, você não tem nada comigo pra ficar me provando – Tô falando de outra coisa cara–ele fala me olhando malicioso – Vai se fuder Gabriel–eu falo e ele começa a rir – Aí ai, pedi uma pizza aí pra nós – Leva pra sua casa e come lá, que eu vou voltar a dormir – Para de ser rabugenta cara – Rabugenta nada. É querer demais eu dormir? Sem perturbações – Eu sou uma perturbação? – Sim, você sabe que é–eu me deito no sofá e ponho meus pés em cima da perna dele – Vou fazer uma massagem–ele pega no meu pé – Faz no da sua mulher–ele me belisca–aí seu ogro – Fica falando besteira, é nisso que dá – Sai–eu tento tirar meu pé ele me puxa – Para de graça cara – Você me machucou cara–ele me ignora e começa a fazer a massagem
Eu tô adorando né, porque meu pé tava bem inchado mesmo.
– Tá trabalhando? – Não, tô vendo o negócio da creche da Ayana primeiro – O que tem a creche dela? – Não tem vaga – Bota ela na creche daqui do morro – Não tem vaga – Vou ajeitar isso daí pra tu, já sabe em que você vai trabalhar? – Enfermeira – Você é formada nisso? – Sou, graças a deus eu consegui me formar – Minha médica po–ele fala bobinho – Que médica garoto, é enfermeira – Agora você é minha médica, vou comprar aquelas fantasias sexys pra você colocar, daí quando eu tiver doente, você vai me atender assim – Tá sonhando demais – Fiquei até animado agora–ele põe uma almofada em cima do colo dele –Que nojo–ele me olha com deboche.
A moto buzina e ele sai de casa pra pegar a pizza que ele tinha pedido