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Assim que eu termino de jogar, eu paro numa lanchonete pra comer e sigo pra casa com as minhas gatinhas

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Assim que eu termino de jogar, eu paro numa lanchonete pra comer e sigo pra casa com as minhas gatinhas.

– Júlia, vamos fazer cara–eu falo abraçando ela
– Não, ainda tô de greve e passando mal
– Porra, já falei pra você ir ao médico
– Eu sei, não deu tempo
– Como não cara?
– Não deu ué–ela fala
– Amanhã nós iremos lá, sem falta
– Ok

Eu me sento ao lado dela e do sanguinário e falo com ela.

– Bem que cê podia dar um tapa aqui né?–eu aponto pro cabelo que já estava enorme.
– Claro–ela dá um tapa forte na minha cabeça
– Júlia sua cara de buceta–ela rir
– Vai ver só o que vai acontecer contigo
– Nada né–ela se deita e eu deito por cima dela
– Minhas bolas estão ficando roxas
– Se vira, ninguém mandou fazer merda
– Pô, eu já pedi desculpa mozão
– E eu já aceitei, mas eu tô de greve.
– Chatona cara, seu peito tá cheião porque a Ayana quase não mama mais, e você tá nessa aí–eu saio de cima dela e me deito ao seu lado
– Se você não tivesse surtado aquele dia, você estaria desfrutando das suas coisas, mas você só faz merda, então eu não posso fazer nada
– Mas eu já pedi desculpa cara.

Ela me ignora e liga a TV pra colocar na série que ela tava viciada.

– Vou pedir japa, você não vai tocar um dedo na minha comida–eu falo e ela me olha com cara de deboche
– Aí ai–ela fala e eu termino de fazer o pedido do japa que ela tanto ama
– Tô falando sério
– Você não é maluco, com comida não se brinca–ela fala passando a série e pegando o celular
– Chama a Núbia pra cá–eu falo
– Ela já vem, ela vai trazer a Ayana pra cá e vai pra casa do namorado dela

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