Tudo começou quando minha mãe faleceu e deixou uma bebê pra eu cuidar, e pra piorar, sem lugar pra morar, minha única opção foi viajar pro meu antigo estado. Rio de janeiro.
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– Miga, nem vai dar pra eu ir, porque a Ayana tá meio enjoadinha e tá com febre, daí eu vou levar ela no médico pra ver o que é, então deixa pra próxima–ela pelo celular – Quer que eu te acompanhe até o hospital? – Não, tá de boa, pode ir curtir – Certeza?–eu pergunto meio receosa – Sim viada, curti por mim–ela fala e desliga o celular sem me dar a chance de retrucar.
Começo a separar as coisas que vou usar pra sair e ponho uma musiquinha pra animar.
– Ou, tá surda caralho–meu pai fala entrando no meu quarto e desligando a música – Tava escutando música né–eu falo óbvia – Você e a Júlia vai sair? – Eu vou, ela não – Por quê? – Ela disse que a Ayana tava com febre e que iria levar ela no médico pra ver o que era – Ah, tá, vou lá – Vocês estão tendo algumas coisa? – Nós estamos ficando – Hmm, só não brinca com ela, igual você faz com as suas putas –eu falo séria – Não sou moleque não! E ela é diferente.–ele fala pensando nela – Sim, desejo tudo de bom pra vocês–eu falo pra ele – Falando assim até parece que nós vamos casar–ele ri – Mas é tipo isso ué – Ok né–ele levanta da minha cama e endireita a roupa no próprio corpo.–tô indo lá, talvez eu não volte pra casa – Vai ficar por lá? – Sim–ele vem até mim, me dá um beijo na testa e sai do meu quarto.
Eu volto a ouvir minha música e começa a me produzi pra sair.