Tudo começou quando minha mãe faleceu e deixou uma bebê pra eu cuidar, e pra piorar, sem lugar pra morar, minha única opção foi viajar pro meu antigo estado. Rio de janeiro.
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Já faz um tempinho que eu tô com o Gabriel, fiz ele me provar que ele merecia ficar comigo, eu hein, não sou qualquer uma. Ahh e agora eu tô trabalhando e a Ayana tá creche.
Ela ainda não se acostumou, mas as professoras falam que ela fica de boa lá, ela só chora as vezes, e eu dou graças a deus porque não tem como eu ficar saindo do trabalho.
– Oi neném da mamãe–eu falo chegando na porta da creche e vejo ela lá sentadinha me esperando – Mamãe–ela grita e vem correndo até mim – Oi meu neném–eu beijo ela – Saudadi–eu aceno pras professoras e vou caminhando pra casa. – Também tava morrendo de saudades–eu ajeito a minha bolsa no meu ombro e vou andando
O bom da creche é que ela aprende muita coisa nova, a fala dela já se desenvolveu bastante, o jeito de se expressar e o comportamento também
– Mamãe, ter lida po tide–ela fala – Quer ligar pra ele? – Xim–eu ligo pra ele e dou o meu celular pra ela
Ela vai o caminho todo conversando com ele e quando nós chegamos ele tava nos esperando na porta de casa.
– Hmm–eu faço um biquinho e ele me dá um selinho – Tá cansada?–ele pergunta beijando a Ayana – Um pouco, hoje o hospital tava cheio – Imagino, vamos entrar que eu vou te fazer uma massagem – Ok
Nós entramos e eu já fui direto pro quarto me trocar e trocar a Ayana. Assim que eu terminei, eu fui pra sala e me sentei no colo dele.
– Mô, tenho que lá em casa buscar roupa pra mim – Vai lá–ele me deixa no sofá e se levanta – Pitchuca, vamos lá comigo–ele pega a Ayana no colo e olha pra mim–posso levar ela? – Pode–ele sai de casa e eu fico lá esperando eles voltarem.