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– Me passa seu número–eu peço a ela

– Anota aí–ela fala o número dela e eu já adiciono como núbia–e você fofinha–ela brinca com a Ayana que ri
– Tem um cara vindo aí de moto, conhece?

Ela se vira pra olhar e da um sorrisinho

– É meu pai, vindo me caçar
– Ahh, então esse é o famoso cobra–eu olho ele descendo da moto e vindo até a gente
–  Sim, meu pai–ela me olha
– Boa tarde–ele deseja me olhando
– Boa–eu desvio meu olhar dele pra minha filha que brincava com o decote do meu cropped
–  Tava te procurando garota–ele fala com a Núbia
– Tava aqui conversando com a Júlia–ela aponta pra mim
– Hmm, prazer Júlia–ele estende a mão e eu aperto a mão dele sentido algo estranho dentro de mim
– O prazer é meu
–  E que é essa garotinha aí?–ele pergunta
– Minha filha, Ayana
– Oi bebê–ele dá um tchauzinho pra ela e ela já estende os braços pra ele
– Tolo–ele pega ela no colo
– Oxe, nem pra mim ela pediu colo
– Eu sou diferente né–ele fala convencido
– Ela sempre pede colo Júlia?–a núbia pergunta
– Não, normalmente ela fica mais no meu colo do que no colo dos outros
– Então, tô dizendo que eu sou diferente–ele brinca

Nós ficamos conversando até eu anunciar que iria embora por conta do horário.

– Eu levo vocês duas–ele fala
– Não precisa, eu vou a pé mesmo–eu falo segurando a Ayana que estava grudada no meu peito
– Precisa sim, vamos lá
– Vai lá amiga, nossa casa é perto daqui
– Então tá–ele sobe na moto, e eu subo logo em seguida segurando a Ayana
– Dá pra ficar aí com ela?
– Dá sim–ele acelera a moto e eu grudo um dos meus braços na cintura dele

Agora me vem uma pergunta. Tem necessidade desse cara tá sim blusa? Gente, eu fico fraca desse jeito kkkk.

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