Tudo começou quando minha mãe faleceu e deixou uma bebê pra eu cuidar, e pra piorar, sem lugar pra morar, minha única opção foi viajar pro meu antigo estado. Rio de janeiro.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
– Ela dormiu, posso por ela no meu quarto? – Pode. Eu vou lá com você pra ajeitar ela na cama – Jaé–eu saio com a Ayana no colo, entro em casa e vou pro meu quarto que é a última porta do primeiro corredor – Antes de você colocar ela, deixa eu forrar o negócio dela aí–ela abre o lençol lilás da Ayana na minha casa e pede pra eu botar ela lá – Minha cama é limpa cara–eu falo vendo ela ajeitar os travesseiros em volta da menina na cama – Não sei nem quem dormiu aqui–ela fala séria, tirando a sandália do pé da Ayana – Eu – E sua mulher – Que mulher?–eu pergunto puxando o braço dela pra ela me encarar – A sua mulher ué, você não fica desfilando com ela por aí? – Eu fico desfilando?Você já viu? – Já, na padaria – Primeiro, ela não é a minha mulher, segundo, eu não fico desfilando com ela pra cima e pra baixo – Você é uma homem tão bom que até cafezinho pra ela, você dá–ela fala saindo do quarto – Aquela foi a única vez–eu falo tentando me explicar – Legal–ela saí de casa e volta pro lugar dela, perto da minha filha