Uma Advogada para um Mafioso

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Katherine Beauffort (Kate)

Todos nós estamos almoçando juntos. E ouvindo Bruno e Giovanni falando como conheceram Sara e Sofia. Sim, eles conheceram elas na mesma noite.

- Então eu vi essa mulher - diz Bruno apontando para Sara, que está com bochechas coradas de tanta vergonha. - E me apaixonei vendo dançando naquela boate - a beija.

- Mas essa mulher aqui! - Giovanni diz abraçando a Sofia. - É a coisa mais linda que eu já vi naquela boate, sem desmerecer minha cunhada, é claro. - todos começaram a rir.

- Os amores de minha vida querem mais carne? - perguntou Sebastian para mim e nosso filho.

- Não papá.

- Não amor - o beijo, e vou até a cozinha deixar meu prato e do meu filho e aproveito para lavar algumas louças que estavam na pia. Termino e coloco em uma taça um pouco de vinho tinto rosé que Sebastian comprou para mim, e vejo meu celular apitar. Me sento no banco atrás do balcão e abro a mensagem.

Dr. Otávio (mensagem)

Srta. Katherine, você deve se lembrar de mim, eu fui o médico do Louis seu irmão. Eu gostaria de conversar pessoalmente com você, eu quero que você ouvisse p meu lado e não quero que você passe o resto da sua vida pensando que sou o culpado da morte de seu irmão.

Eu quero muito conversar com a senhorita, aceite meu convite.

Fico olhando a mensagem por alguns segundos. E penso deveria ouvi-lo, preciso muito ouvi-lo. Nunca achei provas de que ele matou meu irmão não deveria culpá-lo sem provas isso é fora da minha conduta de advogada.

Dr. Otávio, gostaria muito de ouvi-lo. Pensarei no dia e onde iremos nos encontrar e mandarei mensagem avisando o senhor.

Desligo meu celular e bebo um pouco do vinho

- Kate! - Sebastian aparece em meu campo de vista com seu semblante de medo.

- Está tudo bem? - pergunto para ele, o mesmo se aproxima rápido de mim, sinto suas mãos ficando a cada lado de minha cintura.

- Eu que pergunto está tudo bem? você demorou a voltar - seus olhos negros me analisam.

- Sim... só estava lavando as louças e depois resolvi beber um pouco - digo, o Bas me olha por alguns segundos e logo me abraça cheirando meu pescoço. Ficamos abraçados por alguns segundos depois o mesmo volta seus olhos a mim.

- Vou te ajudar arrumar essa cozinha - sem mesmo eu falar ele sai e aparece com as outras louças sujas dos pessoais e vai direto para pia lavar as louças.

Eu pego um pano de prato e começo a secar as louças. Logo aparecem Bruno e Giovanni, que foram cuidar do resto liberando eu e o Sebastian da cozinha.

Mas antes da gente voltar onde as meninas e o Pietro estavam, Bas me para.

-Vamos ficar um pouco sozinhos. Comprei um livro para a gente ler - ele amostra um visconde que me amava. - Eu sei que não tem nada haver comigo mais...eu vi você lendo o primeiro livro e achei essa sinopse muito boa, o que você acha? - ele sorri balançando o livro com sua mão.

- Eu acho incrível, vamos então!- digo empolgada.

O resto do povo não vai nem perceber de nós não aparecer agora, eles estão entretidos, em um quebra-cabeça de 1000 peças da pintura noite estrelada de Van Gogh.

Fomos para o nosso quarto, o Bas se senta com suas costas encostadas na cabeceira da cama e me deito entre suas pernas encostando minha cabeça em seu peitoral. Sua mão com livro aberto e sua outra na minha cintura.