Desejo acumulado

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POV: Natalia

Ele se aproxima delicadamente, me dando um selinho e me encara, eu aceno positivamente. Logo em seguida, nossas línguas se tocam e dançam em uma sincronia perfeita, num beijo quente, o qual fica cada vez mais intenso. Eu quero toca-lo, quero sentir seu corpo.

Interrompo o beijo rapidamente.

— O que foi? - ele me olha preocupado.

— Alguém pode ver. — Digo apesar da vizinhança deserta e as únicas luzes acesas são as dos postes.

— Quer ir pra outro lugar? - ele pergunta ainda com a respiração acelerada.

— Não. A última coisa que quero, é ter tempo pra pensar demais. - saio do banco do passageiro e vou direto para seu colo, ele agilmente afasta e inclina o banco. Claramente não é a primeira vez que faz isso, e sinceramente, não me importo.

Nos beijamos com intensidade, com poucas pausas pra respirar, como se tivéssemos finalmente nos rendido ao desejo acumulado. Sua mão percorreu minha nuca, seus dedos alcançaram meu cabelo, dando leves puxões que me excitavam mais.

Levei meus lábios ao seu pescoço e em um certo ponto seu corpo se retraiu. —Cócegas? - pergunto baixinho, analisando sua reação.

Ele assente envergonhado. Solto uma leve risada antes de voltar para sua boca.

Sinto seu pau enrijecido pressionado sobre mim. Logo, rebolo no seu colo, na intenção de excita-lo mais. Ele segura meu quadril, me afastando um pouco antes de perguntar.

— Tem certeza que quer fazer isso?

— Depois de tudo isso, você ainda duvida? - pergunto com um sorriso linear no rosto.

— Não é isso, é que eu to latejando de desejo, e se você me der esperança e parar, meu menino ficaria decepcionado.

— Você acabou de se referir ao seu pau como seu "menino"? - meu sorriso se torna uma risada.

— Podemos discutir isso depois? Eu meio que to com bastante tesão e definitivamente não quero entrar nessa conversa agora. - ele solta meu quadril e imediatamente sinto seu pau novamente.

— Não lembro sobre o que estávamos falando mesmo. - dou de ombros e sinto minha calcinha extremamente molhada nesse momento.

— Banco de trás? - ele fala rapidamente.

— Agora. - digo e saio de cima dele indo pro banco de trás. Antas de vir, ele ajeita o assento do motorista e pega uma camisinha no porta-luvas. É uma imagem de se admirar um homem de pau duro com um short de jogar futebol.

Ele me beija intensamente, enquanto sua mão desse até meu short e o desabotoa, continuando suavemente entre a renda da calcinha e a minha pele. Seus olhos estão fixados nos meus, e sabe o momento que atingiu meu ponto, porquê é quando minha perna dá uma leve tremida, ele começa a movimentar seus dedos tão lentamente, que chega a ser uma tortura para mim.

— Você ficou molhada bem rápido. - ele provoca.

— Estou assim desde que sentei no seu colo. O que o tesão não faz. - dou de ombros e nesse momento sinto seus dedos que sorrateiramente desceram mais, entrarem em mim. Um gemido me escapa.

— Desculpa, princesa. O que você tava dizendo? - ele fala com um meio sorriso.

— Ridi... - não sou capaz de terminar a frase pois seus dedos estão se movimentando dentro de mim cada vez mais rápido.

Um momento ele para de repente, quando eu arquejo de desejo. — Arthur, que tortura, coloca a camisinha e entra em mim. - eu digo sem pensar, mas antes de me arrepender, ele já abaixou o short e rasgou o pacotinho. Tiro o meu short rapidamente, ele pede para manter a calcinha.

De um jeito meio desconfortável por conta do espaço, nos ajeitamos e ele olha nos meus olhos enquanto se posiciona pra entrar em mim. Ele dá uma leve hesitada, e ao perceber o pego pelo pescoço e o puxo para mim, arqueio meu corpo para encontra-lo e o beijo. E quando começo a sentir sua língua, seus dedos puxam minha calcinha para o lado e eu sinto seu membro deslizando para dentro de mim. Movimentos inicialmente lentos, enquanto concilia beijar meu pescoço e minha boca, nossos movimentos se aceleram, com os corpos se encontrando com cada vez mais intensidade, até eu chegar ao meu ápice de prazer e sentir minha perna falhar, logo em seguida, ele geme ao gozar também.

Segundos depois ele me olha nos olhos e me dá um beijo, antes de sair de mim. Ele tira a camisinha, dá um nó e coloca novamente no pacote já aberto, logo, a joga num lixinho do seu carro.

— Eu tenho que lembrar de tirar isso dai depois. - ele fala com um senso de humor.

— Realmente não acho o ideal deixar. - digo enquanto pego meu short e o visto. Ele também pega sua peças para vestir.

— Acho melhor eu ir.

— Já? - ele pergunta se ajeitando ao meu lado, no banco.

— Tipo, não temos muito o que fazer mais e tá ficando tarde. - digo dando de ombros.

— Claro, claro. Melhor você ir então.

Eu abro a porta do carro e ele sai logo atrás de mim.

— Você não tem mais porque me escoltar até a cama. - digo sorrindo.

— Na cama geralmente as pessoas também dormem, você que é muito safada.

— Talvez um pouco. - digo e dou um selinho rápido nele, que não reage em primeiro momento, mas assim que me afasto, ele me puxa pela cintura para perto novamente.

— A gente vai falar sobre o que rolou aqui? - ele fala tão próximo de mim, que consigo sentir sua respiração.

— Não vamos complicar não... Ainda não.

— Ainda não. - ele repete e me dá um beijo na testa antes de me soltar.

Ando até a minha casa com o corpo cansado e a mente em outro mundo, onde as coisas seriam mais fáceis, ele não seria irmão da Bruna, e não fizesse sexo tão bem.

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⏰ Última atualização: Jul 30, 2023 ⏰

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