A bela e a fera pt.1| Jack x Leitora

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Dessa vez a história será baseada no conto a bela e a fera da Disney. Essa será a parte 1, com certeza ela terá de ser dividida três partes.

Leitor: Feminino

Personagem: Jack the ripper

Avisos: UA(universo alternativo), nada Canon, história da animação da Disney(alterada)

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A beleza e o dinheiro são algo desejado por todos que não têm e que também os tem. Quaisquer um queria fama e poder, mas isso não significava que os teriam. Nesse mundo para todos você só tinha uma opção: Nascer herdeiro já com tudo aquilo que deseja ou nascer um simples plebeu.
E um príncipe que morava um tanto distante de uma vila sabia exatamente como era nascer com tudo que tinha direito.
Apesar de seu título, o príncipe não passava de um verdadeiro monstro. Haviam relatos do possível assassinato do antigo rei ter sido cometido por ele. Após toda essa “fofoca" ter se espalhado pelo castelo, o príncipe passou a tratar com indiferença seus criados. E isso continuo até aquela noite.
Era um dia chuvoso e de tempestade uma senhora bateu no porta do Castelo. Uns minutos depois o príncipe abriu o portão, vendo ali a senhora. Essa que ofereceu uma rosa em troca de abrigo para passar a noite. Ele com desdém olhou a cena e a mandou embora.
— Não devia se deixar levar pelas aparências. A beleza está no interior das pessoas... — A senhora disse. O príncipe mais uma vez incomodado com sua presença voltou a expulsa-la.
Só que o homem não esperava que a senhora se transformaria em uma bela mulher. Essa chamava-se Afrodite, e ela era uma feiticeira. Vendo toda a maldade e egoísmo em seu coração jogou um feitiço no castelo e em todos que lá viviam. E o príncipe? Foi transformado em uma fera.
As únicas coisas que deixara foram um espalho mágico e a rosa que antes tinha lhe oferecido. Essa que iria florescer até o 21° primeiro ano. Ela seria a única forma de livra-lo da maldição. Se ele aprendesse a amar alguém e que os sentimentos fossem distribuídos na época que a última pétala caísse.


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Em uma aldeia um tanto distante do Castelo morava uma camponesa. Essa que chamava a atenção de todos por onde passava.
[Nome] era filha de um velho espadachim. Esse que com o passar do tempo se tornou um inventor. Ele fazia de tudo para dar uma vida adequada a sua filha.
[Nome] recebia olhares dos moradas por onde passava, mas pouco se importava. Estava distraída demais em seu livro. Um sorriso preencheu seu rosto ao ver o padeiro, o cheiro delicioso dos pães não passara despercebido por ela.
— Oh Adão que cheiro maravilhoso! — A moça disse sorrindo mais ainda ao ver Eva, a esposa do padeiro chegar.
— [Nome] estava esperando por você. Pegue esses pães, separamos espacialmente para você e seu pai. — A loira disse já entregando a cesta nas suas mãos.
— Tem certeza disso?
— Mas é claro que sim [Nome]. Você nos ajuda bastante, sem falar no seu pai— Adão disse.
Voltando a andar, [Nome] para no caminho para conversar com Lilith. O que faz com que Apollo que acabava de matar um pássaro a olhasse.
— É incrível como você tem tudo aos seus pés. Principalmente garotas— Ares disse.
— Sim. É claro que sim. E é com aquela que eu quero me amarrar— Disse apontando para [Nome]. — Ela é a mais bonita da cidade, ela é a melhor! — Apollo olhou para o servi novamente— E eu não mereço a melhor!?
— M-Mas é claro que sim!
Apollo era um solteiro cobiçado por várias garotas da aldeia. Menos por uma em questão, você. Nada nele lhe atraia. Seu jeito grosseiro, a maneira como ele queria ser galanteador, machista e hipócrita a irritava.
[Nome] encerrou sua conversa e foi direto a biblioteca. O lugar mais mágico que já teve o prazer de conhecer. Seu grande amigo Lu Bu era o dono dela. Sempre com uma cara de poucos amigos. Mas ele era um doce.
— Qual livro te trás aqui dessa vez? — A voz arrastada pronunciou ao vê-la procurando entre as prateleiras.
— Você sabe exatamente qual eu vim buscar— Você tirou o livro de capa qual bem reconhecido pelo homem.
— Se gosta tanto dele, leve-o é seu— Lu Bu disse.
— O que? Tem certeza? — Você perguntou.
— Você já o leu quinze vezes! É seu!
— A-Ah muito obrigada senhor Lu Bu! — Você o abraçou e saiu correndo.
Você gostava de viver na aldeia. As pessoas eram simpáticas e divertidas. Não negava que sentia saudades do antigo lar apesar de tudo. Afinal tinha grandes amigos por lá. E precisamente não tinha que suportar um certo alguém.
— Oh [Nome] como é bom vê-la— A voz não tão desconhecida disse. — O que é isso com você? Um livro? Não te disseram como errado uma mulher ler? Logo começa a ter ideias, a pensar... — Você encarou com desdém Apollo a sua frente. — Que tal ir comigo na minha belíssima fonte?
— Eu receio que não será possível. Tenho que ajudar meu pai— Antes que pudesse dizer mais algo, Apollo e Ares começaram a debochar dele.
Sem dar mais ouvidos, saiu de perto dos homens e foi de volta para casa. Como sempre seu pai estava lá, debaixo de uma máquina que a um tempo inventara. Seu principal objetivo era cortar árvores mais rápido.
— Precisa de ajuda papai? — Sua voz o assustou por um instante, mas logo voltou a postura.
— Ah sim...Pegue uma chave de fenda sim querida? — Disse. — E como foi na aldeia? Fez algum amigo novo?
— As pessoas da aldeia em uma minoria são gentis e divertidos. — Foi às única coisa que respondeu.
Sasaki seu pai logo ligou a máquina. Essa que parecia com algum defeito. Porém com uma ajudinha sua, ela logo pôs a funcionar. Essa seria uma longa jornada. Ele iria para uma cidade maior, mostrar sua invenção e quem sabe ganhar algo por isso.
Passar os dias sozinha era um tédio, principalmente quando estava ansiosa pelo retorno do pai.
Sasaki a procura de um atalho para chegar a cidade, acaba se enfiando em uma grande confusão. Lobos corriam atrás dele e seu cavalo. No desespero, o velho encontra um castelo e por lá decide ficar.
— Não faça barulho— Um relógio de cor verde musgo sussurrou.
— É apenas um pobre senhor. Deveríamos ajudá-lo s se acomodar no Palácio— O lustre respondeu.
— Olá? Tem alguém aí? Eu fui perseguido por lobos na floresta e... — Sasaki observou o castelo.
— Oh está vendo irmãozinho? Tenha dó desse senhor ele só está perdido e com frio! — Insistiu.
— Não não e Não! Depois o patrão vai reclamar! — Gritou mais alto, chamando a atenção do velho espadachim.
— Tem alguém aí? — Sasaki pegou o lustre.
— Eu estou aqui— Sasaki se virou— O outro lado meu senhor— Sasaki olhou novamente. O lustre bateu na cabeça dele para chamar sua atenção— Alou!
O susto foi grande, soltando o lustre prateado no chão.
— Ótimo! Você falou, está satisfeito? — O relógio foi até eles.
— Como isso é possível? — Sasaki mexeu nos ponteiros.
— Senhor feche isso já! — Reclamou fechando a “portinha" no dedo do homem.
Impressionado com os objetos que se moviam, Sasaki foi levado pelo lustre, ou melhor por Buda para uma sala com uma lareira quentinha.
Não demorou muito para que outros objetos começassem a aparecer. Como um bule de chá, um banquinho que seria um cachorro, Xícaras, colheres e guardanapos.
O que Era divertido durou pouco. Da grande porta surgiu um vento, uma alma maligna e sombria entrou na sala. Tão furioso com a inesperada visita.
— Oh meu Deus é ele! — O bule disse, a xícara menor logo se escondendo atrás dela.
— S-Senhor eu tentei avisa-los, mas o Buda ele é teimoso você sabe-
Não teve como o pobre Adamas terminar a frase. Jack já o tinha feito temer por toda a sua vida só com um simples olhar.
Furioso, levou o homem da sala sem dizer mais nada. As únicas coisas ouvidas eram os gritos do senhor.

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Na aldeia, [Nome] fazia suas tarefas de sempre. Até perceber algo estranho em seu quintal, mas antes que pudesse investigar ouviu alguém bater em sua porta.
— [Nome] sou eu! — A voz irritante de Apollo preencheu seus ouvidos. E com um suspiro abriu a porta, apenas para ser encurralada na parede. — Olá [Nome]...Está impressionada em me ver?
A moça ignorou o comentário do homem e foi imediatamente retirar o livro da mesa onde o mesmo colocava suas notas sujas de lama.
— Você é um homem primitivo não é mesmo Apollo? — Zombou.
— Sabe [Nome] estive pensando em te dar a maior oportunidade da sua vida— Sorriu para você.
— Vai me deixar em paz para o resto da vida? — Você disse sem paciência.
— Toda mulher queria estar em seu lugar. Imagina só...Dormir e acordar com alguém como eu...Não seria incrível? — Prosseguiu sem lhe dar ouvidos.
Na verdade seria terrível— Sussurou para si mesma.
— Pense comigo [Nome]! Você cuidando da casa, eu lhe dando tudo aquilo que você quer, ou seja eu, uma casinha linda na floresta. Minha esposinha cozinhando pra mim, cachorrinhos pela casa. — Se aproximou de seu rosto— Teremos seis ou sete.
— Cães? — Você questionou sem entender uma palavra do que ele dizia.
— Não [Nome]! Crianças! — A alertou.
— O-Oh Apollo eu estou tão chocada! — Disse falsamente. Seus passos iam para trás em encontro com a porta.
— E o que me diz [Nome]?
— Bem...Eu acho que...Acho que não mereço isso— Abriu a porta e saiu do caminho, fazendo o mesmo cair na lama. O barulho no seu quintal não passava de um futuro casamento arranjado pelo próprio. Lhe dava náuseas que ele realmente pensou que iria aceitar o pedido tosco.
— Como ele pode achar que eu iria me casar com aquele...aquele idiota? — Repetiu várias vezes para si mesma. Deitando na grama e apreciando os dentes de leão.
Se sua mente já estava abalada, agora ficou pior. O cavalo de seu pai voltava as pressas para ela. Porém sem ninguém. Com medo e receio você subiu no animal e decidiu por Si própria buscá-lo.
— Não se preocupe papai...Eu vou te trazer de volta...

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Logo logo trarei a parte 2. Esse imagine será demorado. Apesar que eu vou cortar um pouco da história, tem bastantes detalhes nela.

Imagines- Shuumatsu no Valkryrie  Onde histórias criam vida. Descubra agora