Fruto do pecado| Belzebu e leitora

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Solicitado por: @fushiweb
Leitor: Feminino
Personagem: Belzebu
Avisos: insinuações sexuais, UA, nudismo.
+ Avisos: Certos diálogos foram tirados de uma conversa entre Rose Quartz e Greg Universe(Steven universe). Desculpe pela demora dos capítulos!

O longo suspiro de [Nome] fora ouvido pelo deus das mocas

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O longo suspiro de [Nome] fora ouvido pelo deus das mocas. O sorriso se espalhou pelo rosto sombrio do homem, seu olhar nunca fraquejando.
— Quantas vezes terei que dizer que não te amo? — [Nome] disse impaciente.
— Você sabe que isso não é verdade— Belzebu respondeu.
Como chegaram a essa situação? Como ele tinha ficado totalmente obcecado por você? Como você foi se apaixonar por ele?

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Dizem que quando Adão e Eva comeram a maça, souberam o que era certo e errado. E uma das primeiras coisas que fizeram foi se cobrir após perceberem que estavam nus. Ao menos era essa a história contada.
Você era filha de Adão e Eva, sabia exatamente da verdadeira história por trás das mentiras contadas pelos deuses.
Você tinha o espirito determinado de seu pai, a ingenuidade de sua mãe, a bondade de seu irmão Abel e um pouco da força de seu irmão Caim.
[Nome] cuidava do rebanho de ovelhas e da colheita de frutos. Todos os dias no amanhecer do sol ela se levantava para alimentar o rebanho e depois se deliciava nas aguas do rio.
Porém você passou a sentir sensações estranhas toda vez que saía de sua casa. Era como se olhos estivessem te observando a todo o momento. No início pensara que era o senhor Deus. Mas logo percebeu que não poderia ser. Era uma sensação ruim. Não era um ser bom que te observava.
Seus olhos percorreram em volta do lago como se procurasse algo ou alguém. Sem sucesso, pôs-se a deitar-se em cima do campo de flores. Respirando fundo, você sentiu o cheiro delicioso das flores. Fechando os olhos para aprecia-las ainda mais.
— Posso ficar ao seu lado? — Uma voz soou nos seus ouvidos, fazendo você abrir os olhos imediatamente.
— Quem é você? — Disse assustada. Seus olhos fixos na figura masculina a sua frente.
— Oh pequena rosa, não tenha medo. Não te farei mal algum. — Respondeu calmamente. Suas mãos tocaram seus delicados dedos.
— Não respondeu a minha pergunta meu senhor— [Nome] repetiu impaciente.
Os orbes do homem passaram por todas as suas partes, seu sorriso se espalhando pelo rosto.
— Não se preocupe [Nome], não irei machuca-la. — O “homem” sentou ao lado da jovem. Um sorriso perceptível e uma calmaria relaxante. [Nome] pelo contrário estava agitada e impaciente.
— Como posso saber se posso ou não confiar em você? Não é nem um pouco parecido com meu senhor.

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Foi estranho imaginar como ficaram tão próximos. Belzebu muitas vezes agia como babá com você. Isso porque ele te achava muito inocente. Para ele era como se você não soubesse das maldades do mundo.
Vocês só se viam quando não estavam perto de seus pais e irmãos. Na maioria das vezes se encontravam naquele mesmo lago. Lá passavam horas e horas conversando. [Nome] apesar de muitas vezes escutar o que Belzebu falava sobre usar roupas, em sua maioria das vezes ia ao seu encontro como sempre ia, apenas com as folhas cobrindo o essencial. Não era como se ele se importasse afinal, apesar de já ter tido a sorte de a ver com alguns tecidos sob o corpo.
Ele queria ensina-la coisas que os deuses sabiam e você não. Como por exemplo dançar.
Claro que você sabia dançar, danças ensinadas pelos seus pais. Danças animadas. Mas não conhecia essas danças mais “formais”.
— É só juntar nossas mãos— Disse calmamente— Agora coloque sua mão em meu ombro— Você repetiu o que ele disse.
— E agora o que eu faço? — Você piscou inocentemente. Seu corpo pulou quando sentiu as mãos do Deus em sua cintura.
— Agora me acompanhe...
Era mágico. Como se estivessem flutuando ou andando nas nuvens. Era delicioso!
De repente você sentiu uma sensação estranha. Uma ansiedade e um desejo imenso por aquele homem. Foi tão inocente, tão espontâneo. Foi o beijo mais fofo.
— A-Ah me desculpe eu não queria ser invasiva! — Você segurou os ombros dele. O mesmo se mantinha calado e com um rosto confuso. Aos poucos você pôde ouvir um som que jamais pensara em escutar principalmente porque vinha dele. Uma risada.
— Vocês humanos são engraçados. — No mesmo segundo que ele completou a frase, você se sentiu uma tola.
— O-olha esses meses foram maravilhosos.. — Você disse segurando as mãos de Belzebu.
— Foram mesmo— Respondeu sem delongas.
— Eu estou começando a me preocupar com o futuro— Você disse abaixando a voz— Me pergunto se...Se você me leva a sério
O silêncio durou 1 minuto exato. Até que Belzebu se pôs a rir. A risada fez seu coração vibrar e suas bochechas esquentarem. Estava com vergonha.
— Belzebu...T-tem como você...CONVERSAR COMO UMA PESSOA DE VERDADE? — A risada parou, ele te olhava nervoso e confuso.
— Só que...Não sou uma pessoa de verdade— Ele tocou o próprio peito— Eu pensei...Achei que nós dois...Não é assim que funciona? — Ele olhou em seus olhos com confusão.
Dessa vez foi sua vez de rir. Talvez fosse pelo fato que nenhum dos dois tinham “jeito" da coisa. Ambos se sentiam estranhos.
A risada do deus parou finalmente, seus dedos passaram pelo rosto macio de sua pele, um sorriso pequeno em seu rosto. Você sorriu de volta, como se já soubesse o próximo passo. Os lábios de ambos finalmente se tocaram. A pouca vergonha que tinham sendo jogada fora de vez.
Você pôs as mãos nas costas dele, desejando tê-lo ali mesmo. Belzebu te pegou em estilo de noiva e a deitou na grama. Os dedos acariciaram seu busto, um sorriso tímido se espalhou pelo seu rosto.
— Você me permite tê-la para sempre? — Ele disse em seu ouvido.
— Isso não seria...Traição contra meu senhor? —Você disse com preocupação.
— Minha rainha...Não pense nisso em um momento como esse...
Era como se ambos esperassem a ação de alguém.
— Não vejo nada justo nisso— Você disse, logo ele levantou uma sobrancelha— Eu nunca precisei de roupas, e enquanto a você? Para quê todas essas vestes até quando estamos prestes a fazer o ato de amor?
Uma risada curta foi ouvida por você. Belzebu imediatamente retirou a roupa calmamente. Ele notava cada expressão sua.
— Isso não é mais um problema minha flor... — Ele agarrou sua cintura, colocando-a em seu colo.
— Essa será um longo dia...

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