CAP. XXX

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  Mais uma manhã normal, todos em suas estações trabalhando, quando Jake ouve alguém o chamando,
- Jake vem aqui. - Charles o chama, ainda de costas pro amigo, - Tem uma coisa acontecendo e é uma situação um pouco... cabeluda. - o mais velhos mostra seu rosto, que agora contava com um cavanhaque,
- Não. Não vejo nada fora do normal. - Peralta fala, sem esboçar reações,
- Sério? Bom talvez eu tenha que fazer a outro a pergunta. - Boyle coloca as mãos atrás da cabeça, se virando na cadeira, - Terry, você percebeu alguma coisa? - o sargento nega com a cabeça,
- Amy?
- Camisa nova? - a latina chuta,
- Qual é gente! - o barbado se levanta frustrado, - Eu to de cavanhaque e sei que vocês estão vendo.
- É óbvio que estamos vendo Charles. - Victoria diz,
- E ta muito feio. - Rosa comenta,
- Parece que você desenhou no rosto. Sei lá. - a britânica fala,
- Parece que você desentupiu o ralo do chuveiro com a sua boca. - Gina diz,
- Você ta igualzinho ao cara do pôster de "Não fale com estranhos." - Jake aponta,
- Não fiquei nada. - Boyle diz, fazendo a mesma pose do pôster.

  - Está falando da sua barbicha nova? - o capitão pergunta ao sair de sua sala, - Acho que combina com seu rosto. Vem aqui para eu olhar.
- Obrigado capitão. - Charles agradece feliz, -Sabia que ia gostar da Bianca. É isso mesmo ela se chama Bianca, porque é escura e grossa como minha prima Bianca. - o detetive para na frente do capitão para mostrar sua nova barba,
- Jeffords, Peralta, agora. - Holt fala, quando o sargento agarra para fazer-lo ficar do lugar,
- Diga adeus a Bianca, Boyle. - Jake fala, levando um barbeador elétrico para tirar o cavanhaque do detetive,
- Bianca! Não!

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  - Charles. - Jake chama o homem, o seguindo até a mesa do mesmo, - Quero te perguntar uma coisa, mas tem que prometer que não vai ficar invocado e todo estranho.
- Não prometo nada.
- E sobre restaurantes. - o mais velho se vira ao colega com um sorriso de ponta a ponta,
- Que bom que eu não prometi nada!
- Ai meu Deus. Onde leva seu pai quando quer ir a um lugar especial? - Peralta pergunta,
- Boa pergunta. Vamos ao Csaba. É um restaurante húngaro que serve Tál eszer kolbász, o prato de mil salsichas. - Boyle sugere,
- Credo! - Jake faz uma cara de nojo,
- Símbolo da nossa virilidade.
- Eu devia ter esperada pra dizer credo agora. Enfim, vou tentar reservar. Meu pai bem a cidade e vamos jantar essa noite. - o rapaz vai a sua mesa.

  - Por que vai jantar com ele? Ele não te visita a seis anos. - Charles questiona o amigo preocupado,
- Ele é ocupado. É piloto de avião.
- Linha aérea regional. - o mai velho diz,
- Ele voa internacionalmente. - Peralta fala,
- De Quebec a Albany.
- O que tá acontecendo? Qual o problema com meu pai? - o detetive questiona,
- Só to cauteloso. Ele te deixou com sete anos, e, desde então, só decepcionou a gente.
- A gente? - o rapaz fica confuso,
- Eu te considero um irmão Jake. Então ele não abandonou só você, ele nos abandonou. - Boyle explica,
- Sei que no passado ele não foi o melhor pai, mas ele mudou. - Jake diz,
- Eu também pensava isso. Mas ai minha mãe largou eu e minha irmã na minha avó e nunca mais deu notícias. - Victoria fala de sua mesa, sem tirar a atenção de seu trabalho,
- Meu pai não é assim ta. Olha só as mensagens que a gente trocou. - o rapaz mostra para o amigo ao seu lado,
- "Telefone novo." "Quem é?" - Boyle lê,
- Não, em baixo disso. Viu, ele ta vindo pra ca. E só pra me ver. Enfim, vamos jantar essa noite. Depois talvez um passeio no parque, talvez um passeio de carruagem. Se eu ficar com frio ele pode me emprestar o casaco...
- Você ta descrevendo um encontro. -Vic comenta de sua mesa novamente,
- Não sei o que pais e filhos fazem, mas vou descobrir. - Peralta fala, se levantando de sua mesa,
- Os traumas da infância, uma coisa linda. - Jones fala.

  Na sala do descanso, metade do esquadrão tomava seu lanche, quando o capitão entra no recinto,
- Servido senhor? - Terry oferece ao homem,
- Não. Ja ingeri as calorias necessárias para esse período do dia.
- Que delícia. - Rosa fala,
- Mas eu tenho um papo divertido de almoço. Quando eu era detetive, o meu antigo comandante nós mantinha espertos com uns enigmas. Eu achei que vocês gostariam de tentar. - Holt explica,
- Não precisa pegar leve capitão. Pode mandar ver. - Santiago fala, encarando o homem na sua frente,
- É, vamos lá senhor. O Terry adora enigmas. São como flexões pra mente. - o sargento diz,
- Ótimo. Ai vai o problema. - Amy tira uma caneta lada começar a escrever, - "Tem 12 homens em uma ilha. 11 pesam exatamente a mesma coisa, pois um deles é levemente mais leve pu levemente mais pesado. Devem descobrir qual deles." - o capitão fala o enigma.
- E como esses homens são de rosto em relação aos corpos deles? - Gina pergunta,
- Isso não importa.
- Igual ao Tyrese. Uma terra de Tyreses.
- Claro. "Não há balanças na ilha. Mas há uma gangorra." - Holt continua a ler o enigma, - A parte interessante. "Vocês só podem usá-la três vezes".

Parceiros no crime - Jake PeraltaOnde histórias criam vida. Descubra agora