CAP. XVI

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Ja avia se passado algumas semanas desde que Jake foi para a missão infiltrado no FBI, e semanas desde que ele se confessou para Victoria, a conversa entre eles não tivera sido boa, Victoria, por mais que negava, acabou se abalando pela interpretação de Jake, ela queria ter pensado melhor nas palavras, queria ter pedido para o rapaz ficar, se ela pudesse voltar no tempo para aquela noite, com certeza voltaria.

A garota acabou mergulhando no trabalho, tentando esquecer, superar a fatídica noite, trabalhava noite e dia, não parava em casa, quando estava, apenas ficava trancada em seu quarto escuro. Julia, sua irmã, estava tentando pensar em maneiras de ajudar a mais velha, mas nada funcionava, ela, então, pediu ajuda para os amigos de Victoria, pediu para que seus tios a ajudassem a tirar a Jones mais velhas daquela espiral descendente, pediu ajuda a Rosa e Amy, mas elas não conseguiram fazer a amiga sair do quarto, pediu ajuda a Henrique, que puxava a garota para fora de casa, com a desculpa de o ajudar com os preparativos do casamento, mas ainda não melhorava o humor de Vic.

Entre tentativas falhas, pedidos e conversas, Victoria ficava melhor, conforme o tempo passava, conforme o tempo que Jake teria que passar longe diminuía, Victoria negaria a qualquer um que perguntasse, mas a jovem contava os dias para poder ver novamente o detetive, para pode sentir seu perfume, para poder rir e brincar novamente com ele, para poder olha no fundo de seus olhos castanhos, para poder ver aquele belo sorriso, aquele sorriso que mexia com as borboletas adormecidas no estômago da britânica, ela sentia falta até mesmo de discutir com Peralta.

Mas ela também estava com medo, estava com medo de seu relacionamento com Jake não ser o mesmo, estava com medo de Jake querer evitar ela, mas se ele fizer isso, ela não vai o culpar, não, ele não tem culpa nenhuma, não tem culpa por Victoria ter recuado, não tem culpa por Victoria não ter tomado uma decisão. Se ela fosse culpar alguém, seria ela mesma, ela que foi covarde, covarde para negar seus sentimentos, covarde por não ter falado nada, covarde por não ter indo atrás dele. Ela que foi a covarde.

Mas, durante esses meses, ela pode pensar melhor no que iria dizer ao rapaz, pode entender melhor seus sentimentos, e pode tomar uma decisão. Qual seria essa decisão? Ela falaria com Peralta. Falaria oque sentia, falaria sobre seu passado para ele, falaria que, por mais assustada que estivesse, tentaria, que daria uma nova chance para o amor, uma nova chance a esses sentimentos que estavam apagados a tempos. Ela tentaria, ela passaria aquilo tudo, por ele.
Era isso que ela iria falar.

Mas Jake não pensou isso. Não, ele pensou que Victoria não gostava dele, pelo menos não do mesmo jeito que ele gostava dela. Pensava que Vic estava saindo com Henrique, por isso não sabia como reagir quando ele se confessou a ela, pensava que a garota o via como um amigo, como um simples colega de trabalho. Então, ele apenas resolveu superar todos esses sentimentos sobre Victoria. A garota para ele, era apenas uma colega de trabalho, apenas uma amiga. Ele trancou todos seus, agora velhos, sentimentos sobre a britânica, e os guardou no fundo de sua alma. Ele tomou a decisão de que, quando voltasse para casa, ele sairia com outras mulheres, e tentaria novos relacionamentos.

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Atualmente...

Victoria estava na van tática, esperando ansiosamente o sinal de Jake, para poder colocar um fim nessa operação, estava ela, Holt, Terry, alguns carros da SWAT e FBI. A garota observava atentamente a escuta,
- *Parabéns, Tony. E uma bela noite.* - a voz de Peralta soa pelo rádio,
- *Agora você é um de nós.*- a voz de um homem soa, sendo seguida por um barulho de beijo,
- *Sabe a quanto tempo eu espero por um beijo de vocês coroas?*
- *Ele é um bom garoto.* - mais sons de beijo soam,
- O que ta rolando lá? - Jones pergunta a Holt, que também ouvia atentamente a conversa,
- *Oh, vou falar em. O Vito é quem beija mais gostosinho.* - a voz de Jake, com sons de risada no fundo, - *Que casamento né. Mas as almôndegas estavam meio secas.*- o rapaz fala, dando o código.
- Almôndegas secas. É o sinal do Peralta. Vamo lá. Vai, vai, vai. - Holt anuncia, para que a equipe entrasse na festa.

Parceiros no crime - Jake PeraltaOnde histórias criam vida. Descubra agora