CAP. XXXIV

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  A porta do elevador se abriu, revelando o mais novo capitão que chegava na 99,
- Olá, sou o novo comandante de vocês, capitão Seth Dozerman. Meu lema é simples, eficiência, eficiência, eficiência. - o capitão explica,
- Podia ter falado só uma vez. - Jake brinca,
- Caçoou da minha gagueira?
- Oh, eu... - o detetive fica sem saber que falar,
- Te enganei. Eu não sou gago. Estabeleci minha autoridade através do meu incrível senso de humor.
- Parabéns senhor. Seja bem-vindo a 99. Eu sou o sargento Terry Jeffords. - o homem se apresenta ao capitão,
- Eu não estou nem ai para você. As pessoas não me importam. As pessoas são estranhas e confusas. Eu vivo através de números. Veem este relógio? Ele diz quantas calorias eu queimo a qualquer momento. Pergunta, quantas calorias acha que eu queimei andando dali até aqui? Você, mulher, responda. - Dozerman aponta a Victoria,
- Hun, três..? - ela chuta,
- Três? Haha! Que tal 0,8 sua tapada. - a britânica ergue uma das sobrancelhas á reação do capitão,
- Eu fiz promessas aos meus superiores que não vou cumprir. É por isso que eu preciso que vocês, idiotas, trabalhem duas vezes mais. Não, quatro vezes mais. Não, esqueçam isso, preciso que vocês otários trabalhem oito vezes mais do que ja mais trabalharam em toda suas vidas! - o homem exclama deixando o esquadrão sem reação, - Eu estou tendi um infarto. Sério to tendo um infarto. - Dozerman cai de joelhos, - Voltem ao trabalho. - ele diz antes de desmaiar,
- Chamem um médico! - Terry manda.

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  Victoria estava na sala de copias, quando uma voz a tira de seus pensamentos,
- Pois é rapaz, vou fazer umas copias aqui. - Jake fala antes de entrar e fechar a porta, - Ótima desculpa, mandei bem. Então, o capitão novo sobreviveu, e o ataque cardíaco dele não foi a coisa mais loca que aconteceu hoje. - a britânica franze as sobrancelhas a fala do rapaz, - Nos beijamos, a umas três horas.
- Ah! Sim. É. Nos beijamos. De novo. - Vic fala,
- De novo mesmo. - o clima começava a ficar estranho, - Olha, eu sei que você não acredita em relacionamentos, e não gosta de sair com policiais. Mas eu realmente gosto de você Vic. - Peralta admite,
- Eu sei. Eu também gosto. Ja tem um tempinho. - a morena também admite seus sentimentos,
- Show! - o detetive fala animado,
- Mas e se a gente começar a sair e as coisas ficarem estranhas? - Jones diz, sua ansiedade a fazendo pensar em diferentes possibilidades pra esse relacionamento,
- Isso é sua ansiedade falando. Mas é só a gente manter as coisas leves e suaves e ver no que vai dar. - Jake sugere,

  - Legal. Show. Então, como vamos fazer isso leve e suave? Deveríamos fazer umas regras? Acho que é bom fazer uma. - Victoria fala
- Por que você me atrai? Não importa. Atrai. Manda ai. - o detetive diz,
- Ok, primeiro ninguém pode saber, pelo menos até a gente entender o que ta acontecendo. - a mulher fala,
- Boa, segunda regra, não vamos definir. Não somos namorados, somos tipo "mrmmzeep" e "jinglebesl" - Jake fala a segunda regra,
- Ótimo. Terceira, sem sexo agora. Vou me arrepender? Talvez. - a britânica diz, o rapaz apenas a olha por alguns segundos,
- Show. Show, show, show, show. Mando bem. Mandou bem. Tranquilo. Boa regra, sem sexo. Adorei. - Jake tentava disfarçar sua opinião sobre essa regra,
- Então... quer sair hoje a noite? - Jones faz o convite,
- Claro. Umas oito horas, talvez. Nove. Quem se importa. Leve e suave.
- Sim. Leve e suave. - ambos sorriam, quando uma batida na janela os tira do assunto,
- Não! - Jones joga as folhas que tinha na mão no vidro, assustando o sargento,
- Sala de reuniões, cinco minutos. - o homem musculoso diz, Rosa encarava a cena de sua estação,
- Super suave. - Jake brinca,
- Cala a boca.

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  Holt seguia para o para o escritório das relações públicas junto de Gina,
- Wuntch. - ele diz ao ver a comissária,
- Olá Raymond. Vc parece velho e doente. - a mulher responde com um sorriso no rosto,
- Muito gentil da sua parte nos receber. Eu achava que ainda estaria esmagada debaixo daquela casa na terra dos munchkin. - o capitão a alfineta,
- Paus e pedras, Raymond.
- Descrevendo seu café da manhã? Eu sou um policial gay assumido da década de 80. Vai precisar mais do que me transferir para quebrar meu espírito. Eu vou dar um jeito nesse lugar como fiz com a 99. - Raymond fala,
- Duvido.

Parceiros no crime - Jake PeraltaOnde histórias criam vida. Descubra agora