Capítulo 18 - Ex's namorados

333 30 63
                                    

9 de maio - segunda (continuação) 🗓️

O bak buscou a Diana em casa e foram pra casa dele, a casa do recreio.

Diana: amor, não queria cortar o clima bom, mas... - diz bloqueando o celular. — viu o que está em alta no twitter?

Bak: não é meu nome não, né? Não aguento mais, todo dia uma novidade.

Diana: não é! - saía do carro após ele abrir a porta.

Bak: o que então?

Diana: as pessoas estão comentando o fato do seu pai ter gastado milhões num leilão com coisas "fúteis" quando ele mesmo é dono de diversas ongs, que é completamente contraditório.

Bak: meu Deus... - balançava a cabeça. — eu nem comento, meu pai nem vê redes sociais porque não tem tempo pra isso, mas vou falar com ele.

Diana: achei nada a ver, as pessoas não sabem de nada.

Bak: eu vou me segurar pra não responder, porque vão começar a me chamar de desumilde e já estou bem de polêmicas.

Pov: como se fosse novidade

Eles entram pra casa e o bak liga pro Gustavo.

Ligação on •

Bak: pai, boa tarde! Como você está?

Gustavo: oi filho, boa tarde! Tô bem, na verdade um pouco cansado, mas vale a pena.

Bak: é? Tá trabalhando?

Gustavo: não, nem é isso.

Bak: mas tá podendo falar?

Gustavo: agora sim, pode falar.

Bak: você soube de uns comentários, na verdade, milhares... Sobre você ser dono de várias ongs e ter gastado milhões em um leilão com futilidade?

Gustavo: ué, não vi e ninguém me falou, eu estava ocupado desde manhã.

Bak: pois é, estou te falando porque imaginei que não soubesse.

Gustavo: filho, o leilão foi de amigos meus e realmente é fútil perto da necessidade de outras pessoas, mas eu usei do prêmio do leilão para um projeto meu que estou cumprindo agora mesmo.

Bak: qual?

Gustavo: eu estava na rua desde às 7 da manhã porque abri postos de quentinhas de comida e suprimentos para essas pessoas carentes, foram em muitos lugares aqui do rio e estou exausto, mas está dando muito certo.

Bak: oh pai... - ele sorria mesmo o Gustavo não podendo ver. — fico feliz de ouvir isso, tem como eu te ajudar?

Gustavo: por enquanto está tudo certo, mas pretendo abrir novos postos desse projeto lá em São Paulo, foram abertos mais de 65 no total das zonas do Rio e terminou hoje.

Bak: meu Deus, pai! Você tem noção de que você acabou de melhorar a situação de uma porcentagem gigantesca de pessoas carentes né?

Gustavo: sim! Não me dou bem no ramo da política, mas como eu tenho dinheiro pra ajudar, não preciso disso, ajudo com o meu. E quanto aos comentários, aposto que eles não movem um dedo pra ajudar ninguém, então isso não me afeta.

Bak: te amo, obrigado. - ele sorria instantaneamente.

Gustavo: também te amo, filho!

Off •

Logo depois, o bak postou um story sobre os posts feitos sobre o Gustavo, e comentou "A fome no RJ abaixou sabe lá quantos % e com certeza não foi com a ajuda de nenhuma dessas pessoas, não preciso falar o que meu pai faz, mas primeiro façam, para querer falar do outro. Que existam mais Gustavo Clifford por aí. Te amo, pai".

Destino ou Acaso? - Bak (2° Temporada) Onde histórias criam vida. Descubra agora