Capítulo 3

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Bibi

O Junin falou que ia me levar no pagode, então fui com ele. Depois de um tempinho, percebi que ele é gente boa, mas não quero nenhum tipo de amizade. Teve alguns momentos que ele tentou me roubar um selinho, mas eu sempre desviava o rosto.

(...)

Chegando lá no pagode, ele começou à falar da Drika do nada.

Junin: tu e Drika tão ficando?

- por que tu quer saber? - arqueio uma sobrancelha

Junin: curiosidade e preocupação!

- por que preocupação?

Junin: a Drika não é flor que se cheire, é mó putona, possessiva, surtada, ela fica com todas as putas daqui do morro! Papo reto, é melhor tu se afastar dela. - fico calada até chegarmos no pagode.

- valeu aí, Junin. - me viro de costas e ele puxa meu braço.

Junin: não vou receber nada em troca? - ele tenta me beijar e eu desvio

Junin: vai ficar nessa mesmo? - ele agarra minha cintura

- vou, agora me solta! - tento me soltar e ele me prende mais ainda

Junin: quê isso, amor, deixa de tua pressa! - ele cheira meu pescoço e eu sinto vontade de vomitar.

Quando ele tenta me beijar mais uma vez, eu fecho o olhos e prendo a boca. Abro os olhos e vejo ele no chão caído, sagrando. Provavelmente, o tiro silenciado.

Escuto a voz de Drika atrás de mim, perguntando se eu tava bem, não consegui me controlar e pulei nos braços dela, ela me abraça forte e me faz um carinho.

- obrigada! - falo enquanto ela me coloca no chão.

Drika: precisa agradecer não, parça! - ela olha pro corpo caído no chão. - ele fez alguma coisa com você?

- tentou me beijar à força.

Drika: só isso? - ela olha pra mim.

- sim, ainda bem que você chegou e me salvou! Agradeço mais uma vez.

Drika: que nada, pow! Bora entrar que a Elisa tá te esperando.

Antes da gente entrar, ela fala com um dos vapores, e manda ele tirar o corpo do Junin daqui.

Ela me leva até a mesa onde Elisa e L7 estão. Cumprimento todo mundo e me sento ao lado de Elisa.

Elisa: atrasou 10 minutos!

- desculpa aí, chefia!

Drika: teve um b.o aí, por isso ela demorou.

Elisa olha pra mim com uma cara séria.

Elisa: tu fumou, não foi? - eu concordo com a cabeça e tomo um gole de pitu.

L7: o que ela mais faz é fumar, tem nem por que você perguntar isso!

- oi pra você também, vagabundo!

L7: oi, filha da puta. Pensei que não ia falar comigo. - eu rio e dou dedo pra ele.

A gente ficou lá conversando e bebendo até umas 5 putas, chegarem por lá e ficarem bajulando o L7, a Drika e mais um homem que estava lá, sem acompanhante.

Admito que meu sangue ferveu quando ela se sentou no colo de Drika e a outra ficou passando a mão no seu braço. Tem puta até no pagode, tomar no rabo!

Elisa: se fosse pra ficar de vela, teria ficado em casa! - depois que ela fala isso, um homem e uma sapatão gostosa chega na mesa, puxa umas cadeira e senta do nosso lado.

xxx: olá, Bibi! - olho pra ela com uma sobrancelha arqueada.

- como você sabe meu nome? - falo sorrindo e tomo mais um gole de pitu.

July: antes de tudo, meu nome é July. Prazer em te conhecer! - ela sorri e aproxima a cadeira.

- o prazer é todo meu! - eu sorrio e ela bebe um pouco da cerveja dela.

July: tá solteira, ficando, namorando ou casada? - eu rio.

- eu tô solteira abandonada. - ela acaricia minha bochecha.

July: quem foi a doida ou o doido que deixou essa belezura ir embora? - os olhos dela percorrem todo o meu corpo - foi vacilo em!

- realmente, foi um vacilo muito grande! - a gente ri juntas.

Já era umas 22h e a July coloca o meu cabelo atrás da orelha e aperta minha coxa.

July: com todo respeito, mas a senhorita é uma mulher mó gostosa! Papo reto. - eu fico vermelha e agradeço.

July: até corada tu é perfeita, tai doido! - sorrio mais uma vez e tomo mais um gole de pitu, consigo ver Drika com a cara séria e olhando pra nós duas, cheia de raiva com cara de brava.

- então, July... - coloco a minha mão na dela pra provocar Drika, sei que Drika não sente nada por mim, mas é tão bom ver ela com ciúme. - não acha melhor irmos conversar em outro lugar? - vejo um sorriso malicioso nos lábios dela e fomos em direção ao banheiro.

Ela me coloca em cima da pia e aperta minha bunda.

July: tu é tão gostosa! - ela fala enquanto passa o dedo na minha buceta. - tá molhadinha, né safada? - ela tira a minha calcinha e começa à me chupar.

Ela enfia dois dedos dentro de mim, enquanto chupa meu clitóris e arranca um gemido alto de mim, começo a rebolar na boca dela, e ela me chupa mais ainda.

- eu vou gozar! - falo gemendo e ela me chupa mais, gemo alto quando gozo.

Tento me recuperar enquanto ela lambe tudo.

Ela beija meu pescoço e aperta meu peito.

July: queria tanto ir pra casa e transar contigo - ela chupa meu peito

- eu não posso, July. - ela para de chupar meu peito e me beija.

July: eu sei disso, gostosa - ela me desce da pia e dá um tapa na minha bunda - espero repetir isso com você mais vezes! - ela sai do banheiro e eu visto minha calcinha, 5 minutos depois, saio também.

Sinto alguém me puxar pelo braço, e vejo que é Drika.

- por que você tá aqui? - ela olha pro meu pescoço e vê dois chupão.

Drika: eu não quero ver você com ela, entendeu? - ela solta meu braço e segura minha cintura - você é minha, somente minha!

- sua? A gente nunca se beijou! Para com essas putaria, nem sentimentos tu tem por mim. - seguro minhas lágrimas pra não chorar. Quando eu e ela conversávamos pelo WhatsApp, eu acabei tendo uma "quedinha" por ela.

Drika: não importa - ela passa a mão pela minha bunda - você é minha e eu não quero ver os outros tocando em você. Já já eu mando o papo pra aquela tal de July.

- eu não sou sua, Drika! - falo alto e acabo chamando a atenção de algumas pessoas.

Drika: você já tá alterada e bêbada demais, vamo embora! - ela me leva até a saída e vejo que Elisa e L7 já estavam dentro do carro.

Apaixonada pela Dona do Morro - IntersexualOnde histórias criam vida. Descubra agora