Capítulo 17

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Bibi

- ai, caralho! - reclamo, passando a mão na minha bunda. Drika me empurrou no sofá, fazendo eu me machucar!

Drika: eu só tô te protegendo, deixa de ser complicada, caralho! - bufo e um vapor aparece na porta.

VP: iae, chefia! Foi mal aí, o tiro foi sem intenção. - ele dá um sorriso e Drika faz uma cara de tédio.

Drika: só tem criança trabalhando comigo, puta que pariu! - o vapor sai do salão rindo, e Drika se senta do meu lado. - desculpa, vida! - ela faz biquinho e eu viro a cara.

- você me machucou! - falo com uma voz manhosa e ela dá risada, me abraçando.

Drika: desculpa, meu amor. Eu só tava querendo te proteger, minha bebê! - ela dá um beijo no meu pescoço e eu abraço ela.
- bora pra casa? - eu concordo e subo no colo dela, entrelaçando minhas penas em volta da cintura dela, e abraçando o seu pescoço com os braços. - folgadinha você, hein! - dou risada e deito minha cabeça no ombro dela, depois ela se levanta comigo no colo e nós duas sai do salão.

- perai, eu tenho que fechar o salão! - ela concorda e me põe no chão de novo. Enquanto eu fechava o salão, aproveitei pra perguntar com quem os vapores iam.
- vocês vão com quem? Em qual carro?

VP: tem uns dois carros ali, chefinha. Se preocupa não, linda! - CHEFINHA? LINDA? Essa desgraça quer morrer?

Drika: tá chapando, moleque? Quer morrer, caralho? - Drika fecha a cara e agarra a camisa dele. - chama minha mulher assim de novo, pra ver se tu fica vivo, filho da puta! - menino era preto, ficou branco, depois de uma dessa! Achei foi pouco, era pra ter acertado um tiro dessa porra.

- sem brigas, gente! - falo isso, mas queria que Drika acabasse com a raça desse cara!

VP: des... Desculpa, chefe! Eu não sabia que ela era sua fiel. - Drika solta a gola da camisa dele e olha pra mim.

- bora pra casa, amor. Nem vale a pena brigar! - ela concorda e eu pulo nos braços dela de novo. - depois tu resolve isso, tô querendo outra coisa agora... - sussurro no ouvido dela e ela dá um sorriso malicioso.

Drika: já entendi o que tu quer, safada!
- mordo a orelha dela e sinto o corpo dela se arrepiar. - assim tu me fode, Scarlett!
- dou risada e ela me põe dentro do carro, depois da a volta e senta no banco do motorista.

- tava com saudade, gostosa. - dou um sorriso e beijo o pescoço dela, pegando no pau dela.

Drika: eu também tava com saudade, minha delicia! - ela chupa meu pescoço e começa à me beijar, senti ela tirando a Jubileia pra fora e parei o beijo, começando à fazer meu serviço. - oh boquinha desgraça, viu! - ela fala gemendo e segurando meu cabelo. Comecei à fazer garganta profunda, e dessa vez, não me engasguei! Senti ela gozar na minha boca e engoli tudo, até que tava docinho.

- comeu abacaxi hoje? - falo tirando minha boca do pau dela, e ela puxa meu queixo pra me beijar.

Drika: percebeu foi? - ela dá um sorriso e eu dou outro, logo em seguida. - depois a gente precisa conversar, entendeu? - eu concordo e dou um selinho nela.

- conversar sobre o quê? - falo beijando o pescoço dela.

Drika: uns negócio aí, nada de importante! - eu concordo e ela dá um tapa na minha bunda. - rabão gostoso da porra! - ela dá mais outro tapa e eu gemo. - tu me enlouquece desse jeito, puta que pariu!
- dou um sorriso e começo à beijar ela. Nosso beijo era tão bom, tão gostoso, tão quente, era como se nossas bocas tivessem sido feitas uma pra outra, não tinha nenhum defeito, esse beijo era perfeito!

- como tu consegue beijar tão gostoso assim? - dou uma mordidinha na boca dela, e ela sorri.

Drika: aprendi com você, minha gostosa! - ela me dá um selinho demorado e aperta minha bunda. - bora pra casa que eu quero te deixar sem andar! - eu dou uma gargalhada e ela liga o carro, indo em direção à nossa casa.

- amor, tu tem vontade de ter filho? - ela me olha com um sorriso.

Drika: tenho, sempre quis ter uma mini cópia minha! - ela fala sorrindo e eu sorrio também.

- quem sabe um dia, nós duas possamos tentar, né? - ela abre a boca e vejo os olhinhos dela brilhando.

Drika: sério memo? Tu vai querer ter uma mini cópia nossa?! - dou um sorriso.

- claro que sim, meu bebê! - ela me beija e dá um gritinho de comemoração.

Drika: eu te amo tanto, meu mozão! - dou um selinho nela e ela volta a atenção pro volante de novo, dessa vez tava com um sorriso de orelha à orelha.

Olhei pra janela do carro, e vi alguns homens, encurralando minha mãe no beco.

- PARA O CARRO AGORA, LARA!! - ela para o carro rapidamente e eu mando ela destrancar a porta.

Drika: o que foi? - ela destranca a porta, saindo do carro junto comigo. Não falei nada, só fui em direção ao beco onde os homens estavam levando minha mãe, ela percebeu o que tava acontecendo e me entregou uma pistola, nós duas entramos lá, armadas.

Já cheguei atirando no pé de um filho da puta, eles notaram nossa presença e fugiram, mas corri atrás deles, Drika gritou meu nome, mas eu não parei. Consegui acertar a perna de um deles, um caiu e tentou me impedir, mas eu atirei na cabeça dele, corri atrás dos outros e eles começaram à atirar, nenhum tiro pegou em mim.

Drika: SCARLETT, PORRA!! - senti o corpo dela caindo em cima do meu, me derrubando no chão.

- me solta, eu preciso matar esses filho da puta!! - tentei me soltar, mas ela me prendeu, não tinha como sair.

Drika: te acalma, caralho! Quase te perdi uma vez, e não quero passar por todo esse sufoco de novo. - ela respira fundo, se acalmando e eu faço o mesmo. - eu não posso te perder, meu amor. Eu preciso de você aqui comigo! - fecho os olhos, tentando controlar minha raiva. - fica calma, fica calma. - ela deita a cabeça dela nas minhas costas, me acalmando de pouco em pouco.

- eles vão acabar fazendo mal com outras pessoas. - falo com a voz manhosa e ela me levanta do chão, me abraçando e colocando a minha cabeça no seu peito.

Drika: eu já tô com eles na minha mira, fica susa que esses arrombado vão tudo conhecer o inferno! - eu concordo e abraço a cintura dela.

- cadê mãe? - olho pra ela, e ela me dá um sorriso.

Drika: Elisa tá ali com ela, não sei o que tá rolando entre as duas, mas acho que tá um climinha meio safado e romântico! - eu dou risada.

- impossível isso! - falo rindo, indo em direção ao lugar onde minha mãe ficou.

Drika: será mesmo? - Drika fala rindo e eu dou gargalhada.

Na hora que eu chego no início do beco, adivinha o que eu vejo? Isso mesmo, Elisa e Angela se beijando, Elisa pegando na bunda da minha mãe e minha mãe com as mãos no pescoço de Elisa.

MINHA MÃE NUM ERA HETERO, CARALHO? PUTA QUE PARIUUUU, A VÈIA TÁ PERIGOSA!

Oii gente, desculpem a demora de postar cap. novo, acabei tendo uma discussão aqui esses dias e fiquei muito mal. Peço desculpas mais uma vez! 💕

Apaixonada pela Dona do Morro - IntersexualOnde histórias criam vida. Descubra agora