Sedativo

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Demorei mais apareci.

Perdoem qualquer erro ortográfico.

Boa leitura <3

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O olhar opaco de Jisoo era dirigido a parede pálida daquela sala. Às quase oito da manhã, o hospital não estava tão cheio, e um grupo meio grande fazendo escândalo em frente a recepção foi o suficiente para irem consultar as duas. Jisoo já estava naquela sala, havia, no mínimo, uma hora e meia, separada de Chaeyoung e se sentindo extremamente incomodada com isso. Parecia que todos ali tinham esquecido o fato que, durante o cio, ambas não estavam nem um pouco focadas em nada que não seja seus próprios corpos. Como consequência, o estômago da ômega estava começando.a revirar de fome e a fraqueza percorria seu corpo mais forte que o normal.

Por exigência da família, as duas estavam praticamente a lados opostos daquele hospital enorme. Dois médicos surpreendente novos foram chamados para analisar as duas, fazer exames básicos e saber o que estava acontecendo. O problema de tudo era que demorava, e a Kim simplesmente não entendia o porquê de não deixarem ver Chaeyoung. Estava naquela sala fria e sem graça com seus pais e seu irmão, e nenhum deles abriam a boca, e caso o fizesse, a mãe da menina os mandava a calar.

Se passou, ao todo, quase quatro horas, e a menina de mechas de loiras sentia sua garganta secar, ela olhou para os lados, ficando completamente aflita. Foi na hora que um médico entrou. Diferente do que fez os exames, ele era muito mais velho. Os pais da ômega o encarou, um pouco confusos.

– Bom dia, Sr. e Sra. Bae – Disse ele, com um sorriso simpático – Espero que estejam bem.

– A minha filha está bem? – O beta foi direto, coçando a nuca.

– Foi outro médico que a atendeu, doutor – Falou a mãe, um pouco preocupada – Aconteceu algo?

– Bem... – Diante das perguntas, o médico deu um sorriso um pouco fraco demais – Devido a algumas circunstâncias, tive que assumir. Sou o médico chefe desse hospital, já devemos nos conhecer, tenho certeza.

Ele se curvou, formalmente. Os pais de Joohyun se encararam, confusos. A própria menina não estava prestando atenção. Não gostava nada daquele lugar, não gostava de ter que ir lá com frequência muito menos gostava de estar lá agora.

Queria Chaeyoung.

– Pude consultara ficha de Kim Jisoo... – Ele pigarreou, já que ninguém disse absolutamente nada. Ao citar o nome da ômega, ele deu um sorriso doce forçado, como se estivesse se dirigindo a uma criança – E, precisamos conversar com calma sobre os acontecimentos.

A Sra. Bae ajeitou sua postura, ficando nervosa. As unhas, como esmalte descascado e quase inexistente, já não tinham para onde correr, roídas o máximo que puderam.

– Fale logo. Ela está machucada? Precisa de cirurgia? – Lançou mais palavras do que deveria em questão de dois segundos – Fale logo se não terei de ter um ataque.

O médico bateu a caneta que segurava contra a prancheta, apertando os próprios lábios. Se lembrava que sempre teve dificuldade para conversar sobre assuntos delicados com os pacientes. Mas, aquele era um caso a parte, sabia, ou pelo menos ouvia sobre o temperamento daquela beta.

– Bom... – Ele tossiu, sentindo as mãos suarem. Pensava-se que se enrolasse a situação, seria um pouco pior – Adiantamos o máximo que pode alguns exames, porém creio que uns mais específicos terão de ter seus resultados amanhã.

L-Lolli...Pops - ChaeSoo (Version)Onde histórias criam vida. Descubra agora