Cadáver social

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Nas entranhas ocultas do tempo,

O corpo esquecido na sombra do vento,

Decomposição silente, misteriosa e profunda,

Um eco sombrio da sociedade moribunda.


As vísceras da verdade expostas,

Nos vestígios do que foi oculto nas costas,

Envolvido em véus de hipocrisia,

A sociedade se perde em sua própria profecia.


Nos restos mortais, murmúrios ecoam,

Histórias de vidas que se desmoronam,

Máscaras que se desintegram em pó,

Enquanto a sociedade se afunda em um sórdido nó.


Os vermes da corrupção se alimentam,

Das entranhas do poder que se afrouxam,

A decomposição da alma humana,

Reflete a sociedade, cada vez mais insana.


Em meio ao sombrio espetáculo de devassidão,

A busca pela luz é uma busca em vão,

Pois os escombros da moral corroída,

Permeiam a sociedade, perdida e ensandecida.

Instantes EternosOnde histórias criam vida. Descubra agora