Na solidão das palavras, minha carta voou ao vento,
Carregando um amor tão profundo, intenso e sedento.
Escrevi-te com o coração aberto, em cada linha,
Mas tua indiferença, ah, foi a resposta que não tinha.
Derramei minha alma nas tintas dessa epístola,
Contei-te meus segredos, minha paixão que se desdobra.
Palavras sinceras, sentimentos que transbordavam,
Mas tua resposta ausente, meu ser desamparavam.
A carta, um testemunho de um amor que se entregou,
Uma promessa de entrega, na qual acreditei e confiei, voou.
Mas tu, em teu silêncio, deixaste o vazio ecoar,
Sem nem ao menos dizer que não podias corresponder.
A resposta omitida, tão esperada e ansiada,
Fez-me questionar se nosso amor era mesmo uma jornada.
Seus olhos evitavam os meus, desviavam do encontro,
E o que sobrou foi a dor, num coração partido e pronto.
Não é fácil aceitar que nossos sentimentos são desiguais,
Que enquanto eu te amava, tu me relegavas aos vendavais.
Mas a vida segue, mesmo que o amor esteja desfeito,
E eu buscarei novos caminhos, embora a dor se encontre o meu peito.
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Instantes Eternos
Poesía"Instantes Eternos" é poesia que captura a essência de um coração inquieto, mergulhando nas profundezas da experiência humana. Cada verso é um retrato vívido de momentos fugazes, que transcendem o tempo e se tornam eternos através das palavras. Nest...