Odeio esse amor que se esconde no peito,
Que pouco demonstra, quase sem jeito,
Sentimentos tímidos, palavras escassas,
Um vazio que se esconde em entrelinhas baças.
Preciso fingir que não me toca a alma,
Que seus olhos não acendem minha calma,
Seus beijos, que deveriam ser calor,
Apenas sussurram um amor sem fervor.
Maldita juventude que teme mostrar,
As chamas que ardem sem cessar,
Deixe-me sentir feliz e exalar,
A intensidade desse amor sem ocultar.
Não desejo quebrar meu coração,
Em falsos amores, em vã ilusão,
Quero a entrega mútua, sem receio,
E o calor que incendeia, sem rodeio.
Que venha o amor repleto de verdade,
Com emoção, intensidade e lealdade,
Sem disfarces, mentiras ou desamor,
Apenas o fogo ardente de um só fervor.
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Instantes Eternos
Poesie"Instantes Eternos" é poesia que captura a essência de um coração inquieto, mergulhando nas profundezas da experiência humana. Cada verso é um retrato vívido de momentos fugazes, que transcendem o tempo e se tornam eternos através das palavras. Nest...