No cansaço do presente, ecoam as marcas da vida,
Um anseio pelo passado, onde alegrias já foram vividas.
O futuro parece distante, incerto e sombrio,
E no emaranhado do tempo, perde-se o brilho.
Quisera eu me deleitar no doce passado,
Onde risos ecoavam, e o coração estava apaixonado.
Mas sei que não pertenço mais àquelas memórias,
Elas se tornaram fantasmas, velhas histórias.
As estações da vida transformam nosso ser,
Nos levam adiante, sem olhar para trás, sem reviver.
O passado é uma paisagem distante, intocável,
O presente, um caminho que parece inabalável.
Ó tempo, se pudesse me conceder,
Um momento do que já se foi, prazer.
Quero reencontrar a vontade de viver,
No passado, onde a doçura era meu ser.
Não anseio por um futuro incerto,
Apenas mergulhar no passado, puro concerto.
Perder-me nas lembranças que me foram doces,
Reviver instantes que eram verdadeiros goles.
Recordar a inocência de outrora,
Quando a vida era uma dança encantadora.
Nos abraços e risos, momentos de sintonia,
Onde a felicidade era a mais pura melodia.
Oh tempo, realiza o meu desejo,
De reviver o passado.
Na memória, encontrar refúgio e alento,
Esquecer o amanhã, o futuro cinzento.
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Instantes Eternos
Poetry"Instantes Eternos" é poesia que captura a essência de um coração inquieto, mergulhando nas profundezas da experiência humana. Cada verso é um retrato vívido de momentos fugazes, que transcendem o tempo e se tornam eternos através das palavras. Nest...
