Na sombria morada da tristeza imerso,
Sou viciado nesse abismo perverso,
Em cada canto escuro, me perco e me afundo,
Drogado na melancolia, meu ser se infunde.
É um vício cruel, que me consome devagar,
Uma âncora de dor, difícil de soltar,
Nas veias da alma, corre o amargor,
E o desespero me envolve, me toma de assalto.
Perco-me em labirintos de desilusões,
Afundo-me em poços de frustrações,
As esperanças se esvaem, aos poucos se vão,
E o pessimismo é meu eterno companhão.
Não busco a cura, rendido ao desalento,
A tristeza é meu refúgio, meu tormento,
Nas sombras do meu ser, resido em agonia,
Um poema pessimista é a minha melodia.
As cores da vida se apagaram em mim,
A alegria, um eco distante, tão sem fim,
Mas em meio a essa escuridão que me cerca,
Há uma faísca tímida, ainda que submersa...
Pequena esperança tenta emergir, mesmo em vão,
Aguardando por uma luz que dissipe a escuridão.
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Instantes Eternos
Poetry"Instantes Eternos" é poesia que captura a essência de um coração inquieto, mergulhando nas profundezas da experiência humana. Cada verso é um retrato vívido de momentos fugazes, que transcendem o tempo e se tornam eternos através das palavras. Nest...