- O que você quer, Holland? O que você mais quer da vida?
- você!
- não, querido, falando sério. Só depende de você
- só você, meu amor. Para mim você é meu lar
Baseado em : sweet home
S/n já sofreu de tudo nessa história !
Não.
Ela acha que j...
- April? É você? - a voz rouca e grossa ecoa pelo quarto
Levo um susto, me apoio na cama quando o dono da voz entra no quarto mal iluminado. Levantei os olhos e o vi me encarando, obviamente surpreso com minha doce presença
Tom
- não é permitido entrar nesse quarto Shakespeare - ele disse tomando um gole da cerveja que está em suas mãos sem tirar os olhos de mim
Me recompus com nervosismo, balancei a chave no luar sorrindo
- eu sei! April me deu a chave para usar o banheiro- observo ele umedecer os lábios com a lingua
Merda. Tô olhando para sua boca
Tom volta para a sacada sem dar muita importância para minha existência. Seus cachos estão bagunçados, caindo levemente pelo seu rosto, sua blusa preta estava levemente amassada, a manga da camisa era tão apertada que marcava seus lindos braços
Assim que ele saiu dali fui correndo fazer minhas necessidades. Dei uma olhada no espelho desejando recuperar minha dignidade.
Peguei a escova de cabelo da April emprestada e passo em meus cabelos ajeitando o coque alto para conter os cachos. Peguei um pouco de creme dental e passo nos dentes
Precaução.
Levanto um pouco meu vestido arrumando meus seios, mas logo abaixo para tampar minha bunda. A tatuagem no meu quadril não era visível, oque me deixava mais segura, não tenho apenas aquela, porém prefiro não mostrar todas minhas tatuagens, principalmente as que tem um grande significado para mim
Abro a porta devagar e delicadamente
- sn?
Me paralisei
- sim? - Quer ficar um pouco aqui ... comigo ? - ele parecia tenso, como se tivesse dúvida da sua própria pergunta - S/n? - Sim... tudo bem .
Vou até a varanda aberta, Tom estava sentado em uma cadeira observando as pessoas lá fora com sua garrafa de cerveja na mão
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Puxo a cadeira para sentar na sua frente. Tom não percebeu minha presença até empurrar a garrafa na minha direção. Observo as estrelas, como são lindas, sempre que as vejo me lembro dos meus falecidos pais... Assim que volto meu olhar para Tom fui recebida pela atenção exclusiva de seus intensos olhos castanhos. Ele abre um pequeno sorriso safado.
- desde quando você usa óculos ? - dava para ver que ele falou isso só para puxar assunto - Des dos meus três anos, minha visão sempre foi uma bosta - ele arqueia as sobrancelhas voltando o olhar para a multidão abaixo de nós
Uma garrafa se quebrou lá fora, dois meninos caíram no soco, enquanto três meninas caiam de boca uma na outra
- as coisas estão tensas lá em baixo - ele se direciona aos meninos brigando. Até onde eu sabia Tom Holland também adora uma briguinha. - É. Você tem que ver as coisas nos corredores. Não sabia que a universidade podia ser tão... ativa - digo indignada, ele ri, tomo longos goles da cerveja acabando com ela - Eu gosto de cerveja- expliquei - Percebi- ele respondeu com o mesmo sorrisinho de antes Minhas bochechas queimaram - porque está escondido aqui em cima? - Não estou em clima de festa hoje - Tom diz seriamente - O Sr. Famosinho não quer se misturar com suas fas ?
Sua atitude mudou de um segundo para o outro. Ele estava irritado, melhor, frustrado
- bem, até que não demorou muito. Quem te contou quem eu sou ? - Minhas amigas. Elas me contaram após nosso... você sabe ... - Depois que nos beijamos ?- ele diz sem rodeios - Humm... é - E oque elas disseram sobre mim? - Que você é o Tom Holland. Astro da defesa do time, o príncipe do futebol universitário, bla- bla- bla Ele gargalhou. Franzi os lábios irritada.
- oque foi ? - Sou o quarterback - Oque ? - O quarterback. Jogo no ataque, e não na defesa
Dei de ombros, pouco me importava
- é tudo a mesma coisa. Você é jogador de futebol do mesmo jeito - Bem, é melhor mantermos isso entre nós. Não è tudo a mesma coisa. É questão de vida ou morte - ele me entrega outra cerveja já aberta, tomo uns longos goles dela - Então seu nome é Thomas certo ?
Seu olhar ficou frio
- Tom - é Thomas- ele faz cara feia - Ninguém me chama assim Shakespeare - Do mesmo jeito que ninguém me chama de "Shakespeare" afinal como você sabe do meu sobrenome ? - ele sorri mostrando seus belos dentes brancos - Sei muitas coisas sobre você, Shakespeare - É s/n juliet Shakespeare - Bom, agora não vai me tratar diferente por descobrir que sou o Tom " canhão" holland, certo ? - Canhão?- franzi o nariz, sem entender - Sim, meu apelido de campo. Por causa do meu braço
E que braço.
Continuei olhando para ele sem expressão alguma
- o braço que uso para arremessar... - ele disse como se EU fosse entender Minha expressão não mudou. Tom apontou para si mesmo - eu sou o quarterback... quarterbacks arremessão ... a bola... no futebol... para outros jogadores... eles controlam o jogo - Já que você está dizendo- afirmei com um sorriso - Merda, você não sabe nada sobre futebol né ? - ele estava indignado com isso. Dava para ver através da sua bela face - Não- sorrio - e nem quarto saber
O sorriso de Tom ilumina a sala.
- Gosto do fato de você não saber nada sobre futebol. Será uma mudança poder conversar com alguém sobre algo que não seja a nova blitz defensiva ou formação spread - Oi? - Amo o fato de você não ter ideia do que estio falando - Fico feliz em ser útil - nós dois nos encaramos por alguns segundos. Ambos sorrindo - Então Shakespeare, qual é a sua ? Já percebi que é crânio - Hum, é. Mais ou menos - Você não gosta de falar como é boa nos estudos não é?- ele questiona - Não muito. Acho constrangedor falar das coisas que sou boa. Acho estranho alguém gostar desse tipo de atenção - Então é uma coisa que temos em comum - ele parece surpreso com minha resposta - Você é da Inglaterra também, não ? - pergunto dando uma forçada na minha inglesa interior - Sou sim, está tão na cara ? - ele bebe um gole da cerveja para abafar a risada - Não, mas tenho uma leve paixão por sotaque inglês - digo estreitando os olhos - Sério ? - ele puxa o sotaque de propósito, e como combina com ele - e seus pais ? - Morreram - digo direta - Meu Deus s/n, sinto muito - a conversa foi de dez a zero muito rápido - Faz tempo, morei com minha vó por um tempo - Ela ainda está na Inglaterra ? - Sim, junto com a rainha Elizabeth- digo irônica - Mas a ... que horror- sua expressão é engraçada, não me aguento e começo a rir- sua vó está morta também ? - Está - tento não aparecer afetada, apesar da piada, sinto muita sua falta, tenho que conter as lágrimas - Você está por contra própria a quanto tempo ? - Des dos doze anos, podemos mudar de assunto ? - digo desconfortável - Claro - Você e a Lexi? - Eca- ele coloca a língua para fora. Não imaginava que o bad boy seria tão engraçado. Talvez eu estava errada sobre ele
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E assim passamos a noite, algumas olhadas, indiretas, mas nada muito sério. Paramos porque April entrou toda agitada no quarto achando que eu tinha ido embora
Notas : Um capítulo maior para recompensar o tempo 🫶🏻 Está aqui uma interação entre sn e tom Não se acostumem com essa doçura, já vou logo avisando ...
Comentem e votem 💙 Desculpa os erros ortográficos ( n revisei o capítulo )