Capitulo vinte

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— você não fica nervoso quando está  jogando na frente de todo mundo?- pergunto me aproximando dele

— não ! Já me acostumei. Este é meu quarto ano jogando. Essa foi a pior temporada de todas. Bem... era, até hoje

— você foi escolhido como melhor jogador hoje, certo?

- é! Muito louco, eu não conseguia acertar uma jogada — ele olhou para mim e abaixou o rosto nervoso — Todos estão empolgados dizendo que eu ganhei por sua causa. Que você é meu amuleto da sorte, tudo por causa daquele seu beijo doce

As palavras causam uma mistura de sentimentos dentro de mim,
lágrimas escorrem pelas minhas bochechas, os barulhos das pessoas chegando nos quartos é perturbante, um soluço sai sem minha permissão. Tom me olha para ver se estava tudo bem

— ei s/n, você está bem?- ele pergunta pegando no meu rosto
— É só que...
— Oque foi? Oque aconteceu? Oque eu fiz de errado? - ele pergunta preocupado passando a mão no meu cabelo

Perdi o fôlego, uma lembrança chegou com tudo. Meu coração disparou, minha língua ficou pesada, meus pelos se arrepiaram, as lágrimas me inundaram

Concentrei-me na minha própria respiração; lembrando do que minha vó me dizia

Tom me puxou para seu colo, assustado

— o que foi sn? Fale
— desculpa, era só uma coisa que minha vó me dizia. Entrei em pânico. Eu- eu só ... eu fiquei surpresa quando você disse. Com tantas maneiras de dizer, você repetiu as mesmas palavras dela

Ele aumentou seu aperto em volta da minha cintura, como se quisesse me proteger do mundo, e eu queria ser protegia, eu estava me sentindo protegida... isso me assustava... acho que assustava ele também

— O que ela dizia? O que eu te disse?
— Que eu tenho beijos doces. — Sorri de leve com a lembrança ao mesmo tempo boa e ruim. — Minha avó dizia que um beijo doce meu podia tornar qualquer problema um pouco mais fácil.
Um sorriso terno surgiu no rosto de Tom
— Acho que ela estava certa. Deve ter sido uma mulher sábia, porque foi exatamente o que você fez por mim no jogo.
Lágrimas encheram meus olhos quando pensei na mulher que me criou, a parte que falta em meu coração.

ela dizia que éramos um conjuntinho. Quando ela se foi, um pedaço da minha alma e do meu coração também se foi, e a minha outra parte sente tanta falta dela que dói. Não gosto de falar sobre isso

Deitei em seu peito e observei seu relógio, era uma e meia da manhã, ficamos em silêncio por alguns segundos, até que escutamos barulhos de gemidos e cama batendo na parede. Começamos a rir

— então você abandonou a sua própria festa? - mudei de assunto
— você não estava lá — ele respondeu logo em seguida, sem tempo para pensar.

Me apoiei no cotovelo e fiquei observando seu pelo rosto

— sou tão importante assim para você ?
— você realmente não sabe?

Movi minha cabeça negativamente. Parece que eu tomei cafeína diretamente na veia, estou tão agitada, e ele também

Em um movimento rápido ele ficou por cima de mim e prendeu os meus pulsos com suas mão na cama

— Eu gosto de como você age comigo. Você gosta de mim quando estou com você. Sinto que posso te contar qualquer coisa, que posso suportar minha maldita alma obscura. Você faz eu me sentir... bem... Você sabe... Você me entende? — Ele aproximou a cabeça timidamente.
Sorri ao ouvir aquela resposta acanhada.
— Eu te entendo, Tom

— eu não quero mais nada com nenhuma garota, porque você simplesmente não sai da minha cabeça porra— ele deu um beijo delicado na ponta do meu nariz— não fiquei com ninguém des do dia que te conheci. Pela primeira vez na minha vida eu quero ficar com só uma pessoa. Quero você, e é tudo tão novo para mim, que acabo com medo de errar. Estou passando oficialmente para o time da monogamia

- sério?
- Sério!

- E o plano de noivado entre você e a Shelly que seus pais fizeram? Eles não vão gostar de saber que está comigo agora.
- Ele entortou os lábios de desgosto, e seu rosto obscureceu.
-Eles que se fodam. Eu não estou nem aí.
-  Mas...
- Eles que se fodam, Sn. Não quero falar sobre isso.
Tirei um fio de cabelo do rosto dele, ponderando sobre o motivo de tanta hostilidade
- Meus pais são muito ricos... e eu simplesmente não ligo para o dinheiro, muito menos para as empresas que ele tem

Ficamos em silêncio por um bom tempo

o que foi? — perguntei, notando que ele observava meu rosto.
Apontando para a fita branca em meus óculos, ele respondeu:
— Isso está bem estiloso, Shakespeare. Está lançando tendência?
— É, bem, eu só tenho este. É isso ou ficar cega como um morcego. Estou tentando adotar o estilo pobre-chique até receber meu pagamento.
— Ah, você está arrasando. Está mandando muito bem.

Escutamos mais barulhos de garrafa sendo quebradas. Tô levanta da cama indo em direção a varanda. Me levanto com ele e abro a porta da varanda, indo para fora do quarto

- bom ... acho que vai ser estranho eu descer pela treliça da sua varanda no meio dessa multidão
- As pessoas vai começar a comentar Tom- falo assustada

Ele foi para trás de mim e começou a dar leves beijos em meus ombros. Desde que chegou ele estava tocando em mim de alguma forma, eu já havia notado

- eu não ligo, deixem que comentem
- Mas eu ligo- falo seria - não quero que pensem que sou mais uma de suas putas

Seus braços ficaram tensos

- Ninguém vai ousar pensar em uma coisa dessas. Vou garantir isso
- Vai?

Seus braços fortes envolveram minha cintura, puxando-me na direção de seu peito, e sua boca ficou perto de minha orelha.
— Não se compare com as outras, querida. Você é muito, muito mais do que elas. Vou ficar feliz em convencer qualquer um que pense diferente.

— Por que eu sou mais? Não entendo.
— Você simplesmente é. Você traz paz ao meu mundo completamente fodido. Você me entende; ninguém nunca me entendeu antes. Simples assim

bom... você pode ficar aqui se quiser. Mas é só para dormir, para não termos que ficar justificando você sair pela minha janela para as pessoas

Ainda atrás de mim, Tom mordeu levemente minha pele e sussurrou com sua voz rouca

— caralho, eu ia gosta de mais, Shakespeare. Ia gostar mesmo.

Tom pegou na minha mão e me guiou até o quarto. Fechei minha cortina e andei em direção a cama nervosa
Ele cruzou os braços em direção a barra de sua camiseta e a puxou. Um pequeno calor se espalhou no meio das minhas pernas. Fiquei observando sua pele bronzeada e ao passar os olhos por sua costela havia uma pequena frase que não era possível ler de onde eu estava.

Minha respiração encurtou quando sua mais foi parar em seu jeans. O tecido pesado caiu no chão, Tom caminhou em minha direção apenas de cueca preta , que valorizada suas coxas musculosas. Havia uma segunda tatuagem perto de sua cueca escrito um dia .

Tom se deitou na cama e eu o segui
O quarto estava quente demais para minha pessoa. Minhas coxas se contraiam de desejo.
Ele colocou o braço em volta de minha cintura e me puxou para trás. Sua pele estava quente junto às minhas costas, e o movimento em câmera lenta de seu quadril me fez soltar um gemido alto.
Precisamos tentar dormir, ou as coisas vão sair do controle. Contenção tem limite.
— Tu-tudo bem — respondi, sem fôlego, e coloquei meus óculos na mesa de cabeceira.
— Boa noite, Shakespeare — ele murmurou, passando a mão em minha barriga.
— Boa noite, Tom

Seu quadril se movimentou entre minhas coxas
Um suspiro saiu da minha boca

- durma s/n. Se não acabaremos fazer aquilo que me deixa muito feliz

Notas

EU ESTOU VIVA PESSOAS LINDASSS!! Estava só em semana de prova ... nada de mais
Votem e comentem o que estão achando das atitudes do Tom e da sn!!! Ainda vejo pessoinhas não votando nem comentando 🤦🏼‍♀️ que coisa feia
Desculpem os erros

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