Capitulo vinte e quatro

37 6 0
                                    


Andamos por uns trinta minutos, para onde eu não fazia ideia. Nunca fui boa com caminhos então apenas me acomodei e aproveitei a paisagem. Vi campos e mais campos passarem. O céu azul se estendia por quilômetros e as nuvens estavam espalhadas sobre ele enquanto chegava o por do sol.

Tom havia colocado a mão em meu joelho desde que entramos no carro, ele não tirou até agora. Observei que ele ficava me olhando de minutos em minutos, imaginei o que ele estaria pensando, espero que seja coisa boba

- estamos quase chegando- ele disse virando em uma longa estrada
- Chegando aonde?
- A um lugar onde eu gosto de ir para ficar sozinho - percorremos mais alguns metros, até que surgiu um riacho cristalino, cercado por várias árvores. Era simplesmente lindo
- Tom... isso é... lindo - sussurrei surpresa

Ele deu um tampinha em minha perna e parou o carro, descendo dele e abrindo a porta para mim de novo. Desci do carro e segurei sua mão, sentamos perto do riacho, lado a lado, naquela grama macia.

O som da água e dos pássaros cantando fazia um combinação perfeita

- certo, agora me diga onde estamos!

Por um segundo ele hesitou

- é um riacho atrás da casa dos meus pais
- Da casa dos seus pais?!

Ele confirmou, apertando o maxilar. Olhei em volta vendo metros e metros de terra

- eles são donos de tudo isso? - digo observando Tom se deitar na grama
- É uma fazenda Shakespeare
- Seus pais são donos de uma fazenda inteira?
- Relaxe eles não vão saber que estamos aqui, venho aqui o tempo todo - balancei a cabeça
- O que foi?
- Isso. Você. Suas família é muito rica e eu...
- Para! Nem vem com essas coisas de histórias clichês! Isso é dos meus pais, não meu.
- eu sei mas...- ele me corta antes de eu conseguir terminar a frase
- deite aqui - ele bate a mão ao seu lado, indicando o lugar

Me deitei de bruços me apoiando nos meus ante-braços ao lado dele, tentando esquecer tudo

- você está tão lindas com essas lentes de contato. Seus olhos são tão lindos... estou tendo que me segurar muito para não te tocar do jeito que eu quero

Fiquei vermelha e comecei a morder o lábio. Ele observava cada detalhe, cada movimento, cada suspiro

- pode me tocar se quiser - os olhos dele brilharam
- Não brinque com fogo Shakespeare. É muito para uma inglesinha bonita encarar
- Eu gosto de correr riscos
- Sn...- ele ameaçou

Engatinhei até ele, seus olhos se arregalaram conforme eu me aproximava

- sn...- a ameaça foi mais enfática dessa vez. Não me impediu, me  fez se sentir mais ousada.

Cheguei ao seu lado e observei seus olhos já escuros. Meu auto controle sumiu pelos ares quando mergulhei nas águas escuras e perigosas de Tom

Mãos hábeis acariciaram minhas coxas descobertas até a barra de meu vestido verde, quase chegando à minha calcinha. As palmas calejadas de Tom subiram e desceram por minhas pernas, indo mais alto a cada carícia, e me inclinei para baixo, roçando os lábios nos dele. Tom me deixou estabelecer o ritmo enquanto eu mordia levemente seus lábios. Passando a língua para seu lábio inferior
Eu sabia que estava testando os limites dele, vendo até onde Tom me deixaria ir. Ele gemeu e puxou minhas coxas, separando-as apenas um pouco, chegando ainda mais perto do centro do meu corpo.

Fique comigo... Onde histórias criam vida. Descubra agora