𝐍𝐨𝐢𝐭𝐞 𝐝𝐨 𝐓𝐞𝐫𝐫𝐨𝐫 ― 𝐏𝟎𝟐

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― E o que seria esse novo fungo?

― Foi nomeado de Biollarethus. Descoberto nos oceanos e chegou no litoral de Charleston a uns meses atrás. Ainda é um mistério, mas esse fungo é o mais diferente de todos que eu já estudei.

― E por que dessa diferença?

― Ele tem uma composição ofensiva vista em seres vivos como por exemplo sapos, ratos e peixes. Em animais vertebrados, o fungo adentra a carne expondo bolhas superficiais que crescem. Após suas raízes chegarem aos ossos, a mutação se acelera.

― Você disse... mutação?

― Isso mesmo Joe, mutação. Ao alcançar o osso como por exemplo do rato, em algum tempo, em média um mês, o fungo se desenvolve como raízes por todo o seu interior. Órgãos internos, ossos, carne, tudo vai se correndo e sua pele vai enfraquecendo. Em três semanas, as bolhas nojentas crescem e são interrompidas com as mesmas raízes se manifestando agora para o lado de fora.

― Que nojeira.

― Sim, mas o estágio final é muito mais. O ser vivo vertebrado infectado dos que testamos tiveram conclusões extremamente confusas e suspeitas. Talvez um bulbo.

― Joe ria. ― E eles eram... parecidos com uma planta? ― A plateia ria com seu tom e gestos.

― Prosseguia William por Simon ― Eles se tornavam um aglutinado horrendo de carne e fungo. É estranhamente surpreendente. Não há dados de origem do fungo ainda, mas é algo de outro mundo.

― E como que se vence normalmente um fungo?

― Temperatura. A resposta é temperatura, Joe. A temperatura normal do corpo humano é de trinta e cinco e meio a sete graus, e para um fungo poder crescer, resultados entre vinte a vinte seis graus são ótimos, mas sua fraqueza são a própria temperatura. Outros fatores como o pH presente, a quantidade de oxigênio disponível, acidez, a umidade principalmente são tudo fatores decisivos para o desenvolvimento e proliferação de fungos. Mas para eliminá-los, manutenções e geralmente temperaturas mais altas que sessenta graus, e ainda sim tem algumas espécies que sobrevivem perfeitamente acima de cinquenta a cem graus. ― Explicava Simons.

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