Quando Juhak acordou, estava em completa escuridão e tomado por uma dor indescritível. Ele escutou com atenção e ouviu uma respiração irregular e rouquenha ao seu redor. A gaiola!
— Taehyun! Jeongin! — ele chamou. E parou. Sabia que tinha chamado, mas não conseguia ouvir as próprias palavras. Então fez um balanço da situação. Movendo-se lentamente, ofegou quando a dor piorou. Tentou distinguir os arredores, mas havia tão pouca luz. Ele sentiu uma mão em seu braço e foi atacar. Seu punho foi pego, e sua mão levada até um rosto.
Juhak piscou e viu que era Jeongin inclinado sobre si. À medida que seus olhos se ajustavam, ele pôde ver mais.
— Você está bem?! — ele gritou.
Jeongin balançou a cabeça com pesar e estendeu o pulso para Juhak. Juhak só pôde encará-lo antes de balançar a cabeça. Ele não se alimentaria de seu irmão do jeito que se sentia. O drenaria.
Carrancudo, Jeongin pegou uma faca e cortou o próprio pulso antes de enfiá-lo na boca de Juhak. Ele foi virar a cabeça, mas o sangue fae envelhecido começou a correr por suas veias. Gole após gole, sua força começou a retornar.
Depois de um minuto, Jeongin puxou o pulso.
— Consegue ouvir agora? — perguntou, enrolando um pano em volta do pulso.
— Você sabe que eu odeio me alimentar de vocês.
Jeongin lhe olhou sem expressão.
— Você estava perto de morrer. Supere.
Isso o deixou sério. Juhak assentiu e começou a se mover cautelosamente.
— Minhas costas?
— Não vou mentir. Parece mutilada. Você foi o último a passar, então acho que a maior parte da explosão te atingiu.
— Taehyun?
— Estou aqui, amigo — disse Taehyun, do seu outro lado. — Costelas quebradas e tem algo de errado com a minha lombar, mas fora isso, estou bem.
Juhak teve que lutar contra o desejo de revirar os olhos com a resposta irreverente de Taehyun.
— Os reféns? — ele perguntou.
— Apagados no momento, o que provavelmente é uma coisa boa. Eles foram jogados para lá e para cá naquela jaula. Aposto que temos vários ossos quebrados e concussões para tratar — disse Jeongin, olhando por cima do ombro.
— Opa, esquecemos de trazer um curandeiro — brincou Taehyun.
Juhak começou a rir e inalou bruscamente.
— Deuses, isso dói. — Ele olhou ao redor. — Onde caralhos estamos?
Jeongin estremeceu.
— Noctem Falls, eu acho.
Lutando contra a raiva alimentada por sua dor, Juhak respirou pelo nariz.
— Você acha?
Jeongin recostou-se na parede de pedra.
— Eu não tinha um destino claro em mente, então espero que tenha nos levado a um dos últimos locais para os quais abri um portal. — Ele olhou ao redor. — Não estamos naquele outro armazém, estamos cercados por pedras e cavernas, então estou bem certo de que estamos em Noctem Falls.
Juhak fechou os olhos. Ele crescera ali e sabia exatamente quão extensos eram os sistemas de cavernas. Eles poderiam morrer ali e teriam sorte se seus corpos fossem encontrados na próxima década ou algo assim.
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Encanto e Confusão 13 - Meu Farol
FanfictieSérie: Encanto e Confusão Livro: 12 Juhak Kwon tem participado de reuniões sobre o escurecimento das luzes da cidade, mas até então, ninguém sabe por que isso está acontecendo. Ele e seus companheiros de unidade só podem se concentrar em recuperar f...